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Anecra propõe alargamento dos benefícios ao GPL

A ANECRA, Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel, defende que a aplicação da proposta da fiscalidade verde devia abranger também os veículos a GPL. O imposto adicional ao gasóleo é criticado.

Miguel Baltazar/Negócios
10 de Julho de 2014 às 17:50
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"A ANECRA congratula-se também porque a medida apresentada sugere pela primeira vez, tal como preconizado pela associação, a diversificação de valores de incentivo, em função do combustível da viatura a adquirir", começa por elogiar o secretário-geral da associação, Neves da Silva, em comunicado enviado às redacções.

 

Mas, esta associação do sector quer ver alargado estes incentivos ao abate nos carros movidos a gás. "Neste aspecto merece particular atenção a necessidade de apoio ao GPL, não só para veículos novos, mas também para a instalação de sistemas em viaturas em circulação", defende o líder associativo.

 

Para a associação do sector automóvel, "tal é tanto mais importante quando foram ultrapassados recentemente alguns constrangimentos legais à utilização deste combustível, fruto de uma luta que a ANECRA travou

Destacamos para já um ponto negativo, e que passa pela taxa de carbono a aplicar no gasóleo.
 
Jorge Neves da Silva, secretário-geral da ANECRA

durante vários anos. Esta medida gerará ao mesmo tempo um aumento de receita fiscal pela entrada de veículos novos em circulação, conforme estudo anteriormente apresentado pela ANECRA".

 

No comunicado, a mesma associação "destaca para já um ponto negativo, e que passa pela taxa de carbono a aplicar no gasóleo". E diz que a consequência será "aumentar o seu preço, penalizando assim os consumidores finais, os empresários em nome individual, e as empresas, nomeadamente aqueles que trabalham na área dos transportes de passageiros e mercadorias, onerando ainda mais as mesmas actividades, colocando em risco a sobrevivência de muitas empresas", sublinha.

 

Por fim, Neves da Silva deixa uma critica para estas decisões da Comissão que acontecem quando o grupo liderado por Jorge Vasconcelos um "contexto  de neutralidade do sistema fiscal".

 

O incentivo ao abate de carros velhos vigorou em Portugal entre os anos 2000 e 2010, propondo-se agora que ele seja retomado, em moldes análogos, embora com contornos diferentes.

A ideia é que quem compre um carro novo tenha um desconto directo no ISV. Este desconto pode variar entre os 1.000 e os 3.500 euros, consoante a viatura que for comprada. Um eléctrico novo sem matricula beneficia do incentivo máximo, de 3.500 euros; a compra de um híbrido "plug-in" vale um desconto de 2.500 euros, e a compra de um carro cujo nível de emissão de CO2 não ultrapasse os 100 gramas por quilómetro beneficiará de uma redução de 1.000 euros.

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