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Rendas subiram mais de 10% num ano em 41 concelhos. Veja como evoluíram no seu

No final do segundo semestre deste ano, em 41 concelhos o valor mediano das rendas nos novos contratos aumentou mais de 10% face à primeira metade de 2022. Num município a subida chegou quase aos 80%. Veja como foi no seu.

O valor mediano dos novos contratos de arrendamento subiu 9,8% em Portugal entre junho do ano passado e o final do primeiro semestre deste ano, de acordo com os dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As variações, contudo, não foram uniformes. Assim, em 41 dos 199 concelhos para os quais é possível comparar as rendas - o INE apenas considera valores para municípios onde no período tenham sido celebrados pelo menos 33 novos contratos - as rendas registaram um aumento de mais de 10%.

A maior subida pertence ao concelho de Aljezur, onde o valor mediano cresceu 79,1%, passando dos 4,45 euros por metro quadrados para 7,97 euros. Apenas outro município - a Calheta, na Madeira - apresenta um aumento de mais de 50%. Aqui, o valor por metro quadrado subiu de 3,45 euros para 5,46 euros, o que representa um agravamento de 58,3%.

Há ainda cinco concelhos com subidas nas rendas superiores a 20%.

Entre os concelhos mais populosos (com mais de 100 mil habitantes), Lisboa lidera no aumento das rendas com uma subida de 9,55%, passando dos 12,88 euros para os 14,11 euros por metro quadrado. Seguem-se Vila Franca de Xira (+8,71%) e Sintra (8,56%).

Rendas caem em 19 concelhos

Por outro lado, em 19 municípios passou a ser mais barato arrendar casa. 

A maior descida pertence ao concelho da Horta, nos Açores, onde o valor mediano para os novos contratos baixou 13,56%, passando dos 4,13 euros para 3,57 euros por metro quadrado.

Também em Baião a descida foi de mais de 10%, com um decréscimo de 10,93%, para os 2,69 euros por metro quadrado.

Grande Lisboa com aumento de 12%

Na Área Metropolitana de Lisboa a subida das rendas cifrou-se em 12,16%, para um valor mediano dos novos contratos de 10,42 euros por metro quadrado.

Já na Área Metropolitana do Porto o agravamento foi de 9,97%, fixando-se em 7,5 euros por metro quadrado.

Dos 10 concelhos com as rendas mais elevadas sete situam-se, aliás, na zona da capital. Lisboa (14,11 euros), Cascais (13,56 euros), Oeiras (12,32 euros) são os três municípios mais caros. 

Fora da Área Metropolitana de Lisboa surgem apenas o Porto, na quarta posição com um valor de 10,78 euros, Matosinhos (9,45 euros) e o concelho algarvio de Lagos, com um valor mediano de 9,23 euros por metro quadrado.

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