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Rendas sobem 7,4%, mas a menor velocidade. E fizeram-se menos contratos novos
A renda mediana dos novos contratos de arrendamento assinados no país durante o terceiro trimestre do ano situou-se nos 6,08 euros por m2. Uma subida de 7,4%, ainda assim inferior à subida de 11,5% registados no trimestre anterior. Lisboa, como habitual, tem as rendas mais caras: 9,04 euros por metro quadrado.
Entre julho e setembro deste ano realizaram-se em todo o país 22.305 novos contratos de arrendamento, um número que ficou 4,2% abaixo do registado no trimestre anterior. Já a renda mediana praticada nestes novos arrendamentos subiu 7,4%, um aumento que, ainda assim, ficou abaixo do registado no trimestre anterior, quando a renda mediana subiu em 11,5%.
Os números foram divulgados esta quarta-feira pelo INE, que faz uma análise por regiões. Assim, verifica-se que, face ao 3º trimestre de 2020, a renda mediana aumentou em 22 das 25 sub-regiões NUTS III, sendo que os maiores crescimentos foram registados na sub-região Alentejo Litoral, com mais 16,6%; nas Beiras e Serra da Estrela - mais 16,4% - e na Beira Baixa - mais 10,1%.
As rendas mais elevadas, porém, voltam a ser, sem surpresa, as praticadas na área Metropolitana de Lisboa, onde atingiram os 9,04 euros por m2. Segue-se no ranking a região do Algarve, onde se contabilizaram 6,78 euros o m2, e a Área Metropolitana do Porto, com um valor para a renda mediana de 6,65 euros o m2. Na madeira, o valor foi de 6,28 euros por m2.
Contas feitas, e olhando para a totalidade dos municípios do país, o INE conclui que, no 3º trimestre verificou se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes - mais do que no trimestre anterior, em que 176 municípios tinham registado aumentos.
Por concelhos, o Porto foi o que mais subiu (+3,7%), seguido de Oeiras (+1,5%) e Lisboa (+0,1%). Refira-se, aliás, que estes municípios apresentaram taxas de variação homóloga da renda mediana positivas pela primeira vez desde o 2º trimestre de 2020.