Notícia
PSD afirma que PRR é um "tirinho de chumbo" no Programa de Estabilidade. Governo nada diz
O líder parlamentar do PSD defendeu, no debate do Programa de Estabilidade no Parlamento, que a estratégia orçamental do Governo para os próximos quatro anos mostra que o Plano de Recuperação e Resiliência mais não é do que um "tirinho de chumbo" e não uma "bazuca" como referia António Costa. "O próprio Programa de Estabilidade reconhece esse falhanço", disse.
O PSD referiu esta quarta-feira que o Programa de Estabilidade veio mostrar que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é apenas um "tirinho de chumbo" e que não tem capacidade para transformar a economia e pôr o país a crescer acima do produto interno bruto (PIB) potencial.
"Há um aspeto que tem sido pouco referido sobre este Programa de Estabilidade, que tem a ver com o PRR, que era aquilo a que o senhor primeiro-ministro chamava de bazuca, mas que há muito tempo que não usa esse termo. Porquê? Porque o PRR se transformou num tirinho de chumbo", referiu, no debate sobre o Programa de Estabilidade, no Parlamento.
Segundo Joaquim Miranda Sarmento, o próprio Programa de Estabilidade reconhece o "falhanço" do PRR em transformar a economia portuguesa, ao prever um crescimento da economia de 2% ao ano, "o que é manifestamente pouco para o que o país precisa e é manifestamente abaixo do previsto para os concorrentes diretos do Leste da Europa".
O líder parlamentar do PSD lembrou que o Governo tinha referido que o PRR teria um efeito de crescimento económico de 0,7% ao ano, mas que esse impacto não está a ser visível. "Isso significa que, sem o PRR, a economia estaria a crescer 1% ao ano, próximo daquilo que é a estagnação socialista das últimas décadas", disse.
Além disso, o PSD sinalizou que a capacidade potencial de crescimento da economia portuguesa no médio e longo prazo não tem descolado mesmo com a implementação do PRR. "Nos sete anos que nos antecederam, o PIB potencial cresceu 1,5%. Agora, com a aplicação do PRR, vai continuar a crescer 1,5%", afirmou Joaquim Miranda Sarmento.
"Isso mostra como o PRR não transforma, do ponto de vista estrutural, a economia portuguesa. E são os seus números que o mostram", atirou ao ministro das Finanças. "O próprio Programa de Estabilidade reconhece o falhanço no crescimento económico e o falhanço do PRR na transformação da economia portuguesa", reiterou.
Em resposta às críticas, a vice-presidente da bancada do PS Jamila Madeira lembrou que, em audição no Parlamento, o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, referiu que "a economia portuguesa está em máximos" e "excede o produto potencial em 2022 em 1,5%, o segundo melhor do século".
Na bancada do Governo, a ministra Mariana Vieira da Silva, que tutela os fundos europeus, não quis comentar as declarações do PSD sobre o fraco impacto económico do PRR.
"Há um aspeto que tem sido pouco referido sobre este Programa de Estabilidade, que tem a ver com o PRR, que era aquilo a que o senhor primeiro-ministro chamava de bazuca, mas que há muito tempo que não usa esse termo. Porquê? Porque o PRR se transformou num tirinho de chumbo", referiu, no debate sobre o Programa de Estabilidade, no Parlamento.
O líder parlamentar do PSD lembrou que o Governo tinha referido que o PRR teria um efeito de crescimento económico de 0,7% ao ano, mas que esse impacto não está a ser visível. "Isso significa que, sem o PRR, a economia estaria a crescer 1% ao ano, próximo daquilo que é a estagnação socialista das últimas décadas", disse.
Além disso, o PSD sinalizou que a capacidade potencial de crescimento da economia portuguesa no médio e longo prazo não tem descolado mesmo com a implementação do PRR. "Nos sete anos que nos antecederam, o PIB potencial cresceu 1,5%. Agora, com a aplicação do PRR, vai continuar a crescer 1,5%", afirmou Joaquim Miranda Sarmento.
"Isso mostra como o PRR não transforma, do ponto de vista estrutural, a economia portuguesa. E são os seus números que o mostram", atirou ao ministro das Finanças. "O próprio Programa de Estabilidade reconhece o falhanço no crescimento económico e o falhanço do PRR na transformação da economia portuguesa", reiterou.
Em resposta às críticas, a vice-presidente da bancada do PS Jamila Madeira lembrou que, em audição no Parlamento, o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, referiu que "a economia portuguesa está em máximos" e "excede o produto potencial em 2022 em 1,5%, o segundo melhor do século".
Na bancada do Governo, a ministra Mariana Vieira da Silva, que tutela os fundos europeus, não quis comentar as declarações do PSD sobre o fraco impacto económico do PRR.