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Governo investiga contratos da agência dos fundos europeus por possível conflito de interesses

O ministro do Planeamento pediu a lista de contratos celebrados pela Agência para o Desenvolvimento e Coesão durante o mandato de Nuno Santos, que abandonou o cargo para rumar à Microsoft.

O ministro do Planeamento, Nélson de Souza, fez um ponto de situação do ritmo de execução do PT2020.
Mariline Alves
11 de Fevereiro de 2022 às 08:42
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O Governo pediu uma análise aos contratos celebrados pela Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C), que coordena os fundos europeus, durante a liderança de Nuno Santos. Segundo a edição desta sexta-feira do jornal Expresso, pode estar em causa um conflito de interesses. O gestor, que entrou na agência pública após uma década na Gfi, hoje Inetum, abandonou o cargo no início de fevereiro e prepara-se para ingressar na Microsoft. 

O perito em sistemas de informação esteve apenas 15 meses à frente da AD&C e, de acordo com o semanário, durante esse período, foi assinado um contrato com a Inetum España Sucursal Portugal que visava a aqusição de hardware, serviços cloud e apoio e licenciamento Microsoft, para equipar a estrutura que gere o PRR. 

Além desse contrato, terá sido assinado outro, no valor de "milhões de euros", para a aquisição de soluções de computação na cloud da Microsoft Azurre. Ao Expresso, a agência pública adianta que todos os procedimentos em que Nuno Santos interveio em que pudessem estar "envolvidas empresas com as quais tivesse tido algum tipo de relação" foram objeto de pedido de escusa.
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