Notícia
Costa defende criação de um "PRR permanente" na União Europeia
Na cimeira informal com os líderes europeus, António Costa defendeu o "financiamento para investimentos e reformas" através da criação de um "PRR permanente".
Em conferência em Granada depois do encontro com os líderes europeus, o primeiro-ministro António Costa defendeu a necessidade de a União Europeia "passa ter a ter um PRR permanente" que garanta "financiamento para investimentos e reformas que fomentem a convergência e fomentem a competitividade".
"Se os recursos próprios não forem suficientes, se a redistribuição de recursos não for suficiente, necessariamente vamos ter que ter mais recursos. Esses mais recursos muito provavelmente implicam que todos nós aumentemos as nossas contribuições em função daquilo que é o rendimento bruto de cada um dos Estados mesmos", sublinhou António Costa.
O primeiro-ministro explicou que o que considera que vai "acontecer com grande probabilidade no futuro é que cada vez mais políticas como a política de coesão vão estar muito concentradas nos novos países, o que simultaneamente vai também libertar recursos para que possa vir a ter carácter permanente".
À saída da cimeira informal em Espanha, António Costa deixou também outras notas sobre as ideias que apresentou aos seus parceiros europeus em relação ao futuro da Europa, que diz ver como um "edifício que tem múltiplas funções".
"É um edifício comum, que integra todos, há uma parte que todos usam, pois há áreas, zonas do edifício, que só são utilizadas por quem o deseja utilizar. Olha, digamos assim, como se fosse, por exemplo, uma grande superfície. Há uma área comum, que são os grandes corredores, onde todos estamos, depois há uma área de restauração, onde só vai quem quer comer, há uma área de lojas de roupa, onde só vai quem quer comprar roupa", exemplificou o chefe do Governo português.
Para o primeiro-ministro, esta visão para a Europa permite "criar a suficiente flexibilidade para quem entre não tenha de fazer um esforço acrescido para ir além daquilo que tem vontade ou condições para ir e que quem verdadeiramente hoje sente que está excessivamente constrangido na sua liberdade, possa ter também maior liberdade".
Em relação à reação dos outros países às suas propostas, António Costa diz não ter sentido "nenhuma rejeição da proposta que apresentei", mas ressalvou que este era "um debate aberto e não estivemos a votar propriamente as propostas de uns e outros".
O primeiro-ministro explicou que o que considera que vai "acontecer com grande probabilidade no futuro é que cada vez mais políticas como a política de coesão vão estar muito concentradas nos novos países, o que simultaneamente vai também libertar recursos para que possa vir a ter carácter permanente".
À saída da cimeira informal em Espanha, António Costa deixou também outras notas sobre as ideias que apresentou aos seus parceiros europeus em relação ao futuro da Europa, que diz ver como um "edifício que tem múltiplas funções".
"É um edifício comum, que integra todos, há uma parte que todos usam, pois há áreas, zonas do edifício, que só são utilizadas por quem o deseja utilizar. Olha, digamos assim, como se fosse, por exemplo, uma grande superfície. Há uma área comum, que são os grandes corredores, onde todos estamos, depois há uma área de restauração, onde só vai quem quer comer, há uma área de lojas de roupa, onde só vai quem quer comprar roupa", exemplificou o chefe do Governo português.
Para o primeiro-ministro, esta visão para a Europa permite "criar a suficiente flexibilidade para quem entre não tenha de fazer um esforço acrescido para ir além daquilo que tem vontade ou condições para ir e que quem verdadeiramente hoje sente que está excessivamente constrangido na sua liberdade, possa ter também maior liberdade".
Em relação à reação dos outros países às suas propostas, António Costa diz não ter sentido "nenhuma rejeição da proposta que apresentei", mas ressalvou que este era "um debate aberto e não estivemos a votar propriamente as propostas de uns e outros".