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STE defende que há margem para dar retroativos também aos técnicos superiores

Aos jornalistas, Helena Rodrigues disse que vai pedir negociação suplementar porque acredita que o Governo tem condições para subir o salário de entrada na carreira com retroativos a janeiro também no caso dos técnicos superiores.

Bruno Colaço/Correio da Manhã
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Quando no início desta semana o Governo concretizou a proposta que apresentou aos sindicatos, explicou que a subida do salário de entrada dos assistentes técnicos teria efeitos retroativos a janeiro, mas a dos técnicos superiores não.

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) acredita que a previsão de despesa com progressões projetada num ano em que as carreiras gerais não permitem acomoda aumentos retroativos também para os técnicos superiores.

"O que nos foi apresentado não chega. Vamos apresentar um pedido de negociação suplementar porque entendemos que a posição de entrada na carreira superior deve também retroagir a janeiro de 2022", em vez de ficar para o próximo ano, disse Helena Rodrigues, presidente do STE, aos jornalistas.

"É uma questão que vão equacionar e que vão pensar", disse a dirigente sindical.

"A justificação [inicial] foi com os custos e nós dissemos ao Governo que o valor [previsto] para as progressões remuneratórias, que é elevado" pode "contemplar que retroaja a posição de entrada em janeiro de 2022."

Em causa está o valor previsto para progressões, de 251 milhões de euros, que "ainda não foi explicado pelo Governo", disse.

O custo com o aumento em cerca de 50 euros na posição de entrada na carreira dos técnicos superiores (estagiários e não estagiários) custa, segundo o Governo, 20 milhões de euros. A proposta inicial do Executivo prevê que só tenha efeitos no próximo ano.

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