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Ministério Público está a analisar caso que envolve ex-presidente da ADSE

O Ministério Público está a "recolher elementos" para decidir se faz ou não alguma coisa em relação ao caso da Associação de Cuidados de Saúde da PT, que motivou a demissão do presidente da ADSE.

Sara Matos
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O Ministério Público está a recolher elementos para decidir se fará ou não alguma coisa em relação ao caso da Associação de Cuidados de Saúde da PT (PT ACS), que motivou a demissão do presidente da ADSE, Carlos Liberato Baptista.

"O Ministério Público encontra-se a recolher elementos com vista a decidir se há procedimentos a desencadear no âmbito das respetivas competências", respondeu ao Negócios fonte oficial da Procuradoria-Geral da República.

Os factos foram revelados por uma reportagem da TVI com base numa auditoria relativa ao período em que o ex-presidente da ADSE era administrador delegado da PT ACS, cargo que ocupou até 2009. 

Em causa estarão diversas irregularidades no pagamento a fornecedores, situações de desvio de dinheiro e favorecimento de empresas, com indícios da prática de crimes que não terão sido comunicados às autoridades.

Carlos Liberato Baptista (na foto), que estava à frente da ADSE há três anos – primeiro como director-geral e depois como presidente do novo Instituto Público – pediu a demissão na segunda-feira, na véspera da emissão da reportagem. Continua a assumir funções até que seja nomeado um novo presidente.

Na terça-feira, o presidente demissionário sugeriu uma auditoria às contas da ADSE. O pedido foi "reforçado" pelo Ministério da Saúde junto Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, depois de vários membros do conselho consultivo do subsistema de saúde terem solicitado o mesmo. 

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