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Governo admite "alguma aceleração" nas carreiras mas ainda não sabe quando

A ministra da Administração Pública considera que dez anos "é muito tempo" para progredir e promete começar a rever o sistema de avaliação, embora não saiba para quando. O Governo evita qualquer compromisso para 2022.

As “dificuldades notórias” na recolha de informação levaram a ministra a adiar os prazos de reporte.
Sérgio Lemos
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A ministra da Administração Pública garante que vai começar a rever o sistema de avaliação de desempenho, reconhecendo que "dez anos é muito tempo" para progredir, mas não se compromete com a conclusão do processo.

 

No final de uma ronda de negociações com os sindicatos em que alargou os aumentos salariais até aos 800 euros, mas congelando todos os restantes, Alexandra Leitão evitou aliás assumir qualquer compromisso para 2022. 

 

O compromisso do ano passado, de um aumento salarial de 1% para todos em 2021, ficou pelo caminho. Alexandra Leitão justificou o recuo com a pressão gerada pela pandemia que obriga por exemplo a gastar mais com apoios sociais.

 

Defendendo que a atração de profissionais também se faz por via das progressões, entre outras vias, Alexandra Leitão prometeu calendarizar a questão das carreiras articulada com o sistema de avaliação, tendo em conta que a progressão pode ter alguma aceleração.

 

"O que queremos fazer é analisar e simplificar o SIADAP de forma a que tenha consequências em reduzir os dez anos regra para progredir. Aquilo que me parece excessivo é a regra da progressão em dez anos. Quando é para entrar em vigor não posso antecipar. Vamos começar o trabalho com os sindicatos", adiantou.

 

A revisão mais estrutural da tabela remuneratória continua em cima da mesa mas sem data de conclusão.

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