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Afinal, a José de Mello já não vai suspender convenções com a ADSE

O grupo privado justifica decisão com o "empenho" da ADSE nas negociações para "superar" as divergências entre as duas partes.

Bruno Simão/Negócios
13 de Março de 2019 às 13:50
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A José de Mello Saúde (JMS) afinal já não vai suspender as convenções com a ADSE.

De acordo com um comunicado interno do grupo, noticiado pelo Expresso, a JMS "decidiu interromper a suspensão da convenção (...), comunicada no passado dia 11 de fevereiro" e retomar "a
normal execução da convenção em todas as unidades de saúde da rede CUF", o que na prática permite aos beneficiários da ADSE "voltar a fazer marcações e utilizar os serviços destas unidades", além do dia 12 de abril, ao abrigo do regime convencionado.

Salvador de Mello, presidente da JMS, justifica a decisão com o facto de "nas últimas semanas" terem sido "iniciadas conversações com a ADSE com vista a superar as dificuldades enumeradas" no dia 11 de fevereiro", nomeadamente em relação à nova tabela de preços.

"Apesar das diferenças que ainda separam ambas as entidades, a José de Mello Saúde reconhece o empenho que o Conselho Directivo da ADSE e as suas tutelas têm colocado no progresso destas conversações", escreve ainda o responsável deste grupo de saúde.

Segundo o comunicado, a ADSE vai apresentar uma proposta de nova tabela ainda este mês "para entrar em vigor até ao final de junho, removendo a imprevisibilidade e eliminando a regra das regularizações" e que tenha "em consideração a sustentabilidade de todas as partes e contemple a futura correção monetária pela inflação que se vier justificar".

"É expectativa da José de Mello Saúde que a nova tabela tenha em consideração a sustentabilidade de
todas as partes e contemple a futura correção monetária pela inflação que se vier justificar", refere ainda a nota interna do grupo, salientando que "a não denúncia das convenções nesta data assenta na fundada expectativa de que a nova tabela entre em vigor no curto prazo".

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