Notícia
Abertura da ADSE a novos incritos marca passo
Já passaram dois anos desde que se anunciou pela primeira vez a abertura das inscrições da ADSE a novos beneficiários. Representantes dos beneficiários e presidente da ADSE defendem soluções diferentes.
Foi no início de 2016 que uma nota de rodapé do relatório do Orçamento do Estado, noticiada pelo Correio da Manhã, anunciou a intenção de Abrir a ADSE a novos inscritos. Dois anos depois, a intenção não saiu do papel e continua a gerar divergências entre os órgãos do instituto que gere o subsistema dos funcionários públicos.
Os representantes dos sindicatos e dos beneficiários defendem um alargamento "cirúrgico", sobretudo a quem tem contrato individual de trabalho, enquanto o presidente da ADSE, Carlos Liberato Baptista, defende uma abertura mais ampla.
De acordo com o jornal Público, a questão voltou a ser discutida esta segunda-feira, 9 de Abril, numa reunião do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), o órgão onde estão representantes dos beneficiários, dos sindicatos e do Governo. Segundo vários membros contactados pelo jornal, o presidente apresentou uma proposta que não traduz o que foi decidido por este órgão em Novembro.
Carlos Liberato Baptista mantém a intenção de abrir o sistema aos trabalhadores de empresas públicas e de fundações, aos membros de gabinetes de políticos, aos titulares de cargos públicos, aos gestores públicos e aos ex-políticos a receber subvenções vitalícias, o que não agrada aos membros deste conselho consultivo.
Da proposta foi retirado, no entanto, o alargamento a mais familiares dos cônjuges.
Outra das questões em discussão é a proposta do CGS para que a comparticipação de consultas em entidades sem convenção suba de 20,45 para 25 euros, o que ainda não terá sido aprovado pelas tutelas.