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Tabelas de retenção para 2022 já vão refletir “sempre que possível" a redução de IRS

O ministro das Finanças diz que o Governo quer fazer refletir já nas tabelas de retenção para 2022 o impacto das descidas de IRS previstas no Orçamento do Estado para o próximo ano. Despacho vai estar pronto a tempo para as empresas aplicarem, garantiu o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais permite uma redução em 50% do segundo pagamento por conta.
Pedro Catarino
12 de Outubro de 2021 às 10:56
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As tabelas de retenção na fonte para 2022 deverão refletir já, e "sempre que possível", as alterações ao IRS preconizadas pela proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano entregue pelo Governo no Parlamento. 

 

A garantia foi dada pelo ministro das Finanças durante a conferência de imprensa de apresentação da proposta, realizada esta terça-feira. "Em janeiro estarão nas tabelas de retenção na fonte os efeitos deste pacote", afirmou João Leão aos jornalistas. 

 

O ministro lembrou, no entanto, que há medidas, como o aumento da dedução por filhos, que se desdobram por dois anos, pelo que apenas se refletirão na íntegra nas tabelas de retenção em 2023. Porém, sublinhou, "sempre que possível", estas medidas devem ser logo refletidas nos valores que as entidades empregadoras vão reter mensalmente aos seus trabalhadores a titulo de adiantamento pelo imposto a pagar no final. 

 

"Havia um grande desfasamento" e uma "retenção na fonte muito mais elevada" do que o imposto devido, mas "temos feito, ao longo dos anos, uma política de aproximação", salientou o ministro. 

 

António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, garantiu, por seu turno, que este ano o despacho com as tabelas de retenção ficará pronto a tempo de as novas taxas começarem a ser aplicadas logo em janeiro. 

 

Ainda que reconhecendo que "será sempre impossível" fazer o ajustamento na íntegra, "porque não há uma retenção na fonte em tempo real, varia de agregado para agregado", Mendonça Mendes reforçou "a prática de ajustamento levada a cabo ao longo dos anos" pelo atual Governo garantiu: "Esperamos publicar o despacho a tempo de em janeiro já estar em vigor" a nova tabela de retenções na fonte. 

 

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