Notícia
PSD quer mandar na TAP "na exata proporção" do apoio público à empresa
"A TAP não se pode tornar num outro Novo Banco, num buraco negro que continuamente vai sugando os impostos dos já tão massacrados contribuintes portugueses", avisou Rui Rio, presidente do PSD.
17 de Junho de 2020 às 17:45
O PSD quer que o Governo aumente o seu poder na gestão da TAP na "exata proporção da sua participação no financiamento da empresa". A medida foi defendida pelo presidente do partido, Rui Rio, no debate de generalidade do Orçamento do Estado suplementar, esta quarta-feira.
"A TAP não se pode tornar num outro Novo Banco, num buraco negro que continuamente vai sugando os impostos dos já tão massacrados contribuintes portugueses", começou por avisar Rui Rio, a partir da tribuna.
Depois, justificou porque é que, ainda assim, os sociais-democratas vão aprovar o Orçamento suplementar: "Não aprovar este Orçamento significava que a empresa fechava já amanhã, uma vez que os acionistas privados que nela mandam não parecem estar disponíveis para nela arriscarem o seu dinheiro", explicou.
Mas fez questão de frisar que o PSD não está de acordo com cheques em branco à empresa, porque a aprovação "não significa que o Estado deva enterrar mais 1.000 milhões de euros na TAP sem um plano de negócios e reestruturação realista e credível."
Antes pelo contrário, os sociais-democratas apontam para uma nacionalização parcial da empresa, exigindo "dois aspetos absolutamente cruciais: a responsabilização pela gestão na exata proporção da sua participação no financiamento da empresa e a imposição de uma lógica de serviço público a todo o território nacional".
Já o PCP, pela voz do deputado Duarte Alves, defendeu a nacionalização completa da empresa, argumentando que é "inaceitável" que o financiamento que pode ir até aos 1.200 milhões de euros não resultem numa entrada de capital na empresa, com o correspondente "controlo público e nacionalização". "É preciso recapitalizar a empresa? Sim. Mas não para que seja o apêndice de uma qualquer companhia aérea estrangeira", rematou o deputado.
"A TAP não se pode tornar num outro Novo Banco, num buraco negro que continuamente vai sugando os impostos dos já tão massacrados contribuintes portugueses", começou por avisar Rui Rio, a partir da tribuna.
Mas fez questão de frisar que o PSD não está de acordo com cheques em branco à empresa, porque a aprovação "não significa que o Estado deva enterrar mais 1.000 milhões de euros na TAP sem um plano de negócios e reestruturação realista e credível."
Antes pelo contrário, os sociais-democratas apontam para uma nacionalização parcial da empresa, exigindo "dois aspetos absolutamente cruciais: a responsabilização pela gestão na exata proporção da sua participação no financiamento da empresa e a imposição de uma lógica de serviço público a todo o território nacional".
Já o PCP, pela voz do deputado Duarte Alves, defendeu a nacionalização completa da empresa, argumentando que é "inaceitável" que o financiamento que pode ir até aos 1.200 milhões de euros não resultem numa entrada de capital na empresa, com o correspondente "controlo público e nacionalização". "É preciso recapitalizar a empresa? Sim. Mas não para que seja o apêndice de uma qualquer companhia aérea estrangeira", rematou o deputado.