Notícia
PSD diz que é "momento de estudar" Orçamento e remete sentido de voto para próxima semana
O PSD afirmou hoje que agora é o "momento de estudar" a proposta de Orçamento do Estado com detalhe, remetendo o sentido de voto do partido para dia 21, quando os sociais-democratas debaterão o tema em jornadas parlamentares.
13 de Outubro de 2020 às 12:08
"Recebemos o Orçamento e ouvimos o ministro das Finanças. Vamos estudá-lo, vamos trabalhar sobre ele, estão agendadas jornadas parlamentares do PSD para dia 21 e será nessa altura, tal como aconteceu no ano passado, que transmitiremos a nossa posição mais detalhada sobre o Orçamento do Estado", afirmou o vice-presidente da bancada do PSD Afonso Oliveira, em declarações aos jornalistas no parlamento.
Questionado se esse será o momento para o partido anunciar o seu sentido de voto na generalidade, o deputado respondeu afirmativamente.
"Será o momento certo para tomarmos posição", referiu, dizendo que "até lá é momento de estudar, de avaliar as propostas do Governo, de estudar com detalhe".
Questionado se o PSD ficou mais esclarecido após a conferência de imprensa do ministro das Finanças, João Leão, sobre a situação do Novo Banco, Afonso Oliveira reiterou o que tinha disso antes.
"Seria fácil responder às vossas questões, mas é mais responsável da nossa parte estudar o Orçamento do Estado com detalhe e, na altura certa, tomarmos uma posição", sublinhou.
O deputado social-democrata recordou que as jornadas parlamentares do PSD contemplam precisamente um debate sobre o Orçamento do Estado, marcado para dia 21 à tarde, sendo depois encerradas pelo presidente do PSD, Rui Rio.
O PSD vai realizar jornadas parlamentares a 20 e 21 de outubro, no primeiro dia descentralizadas pelos círculos eleitorais e no segundo com os deputados concentrados no Vimeiro, concelho da Lourinhã (Lisboa), para debater o Orçamento do Estado.
Também em relação ao Orçamento do Estado para 2020, foi exatamente numas jornadas parlamentares de um dia, realizadas na Assembleia a República, que Rui Rio anunciou o voto contra o documento, as razões dessa decisão e a forma como o partido se iria posicionar no debate.
A proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2021 prevê uma recessão de 8,5% este ano e um crescimento da economia de 5,4% no próximo.
No documento, entregue à Assembleia da República pelo ministro das Finanças, João Leão, na segunda-feira à noite, o Governo estima que a economia volte a crescer 3,4% em 2022, "ano em que se alcança um nível de PIB equivalente ao registado no período pré-crise pandémica".
Segundo a proposta de Orçamento, também será em 2022 que Portugal voltará a cumprir as regras impostas por Bruxelas relativas ao défice orçamental, que deverá atingir 7,3% do PIB em 2020, 4,3% em 2021 e 2,8% em 2022.
O Governo estima que o rácio da dívida pública registe uma melhoria em 2021, passando a representar 130,9% do PIB, depois de atingir os 134,8% em 2020.
Quanto ao desemprego, este ano deverá subir até uma taxa de 8,7%, descendo em 2021 para os 8,2%.
Questionado se esse será o momento para o partido anunciar o seu sentido de voto na generalidade, o deputado respondeu afirmativamente.
Questionado se o PSD ficou mais esclarecido após a conferência de imprensa do ministro das Finanças, João Leão, sobre a situação do Novo Banco, Afonso Oliveira reiterou o que tinha disso antes.
"Seria fácil responder às vossas questões, mas é mais responsável da nossa parte estudar o Orçamento do Estado com detalhe e, na altura certa, tomarmos uma posição", sublinhou.
O deputado social-democrata recordou que as jornadas parlamentares do PSD contemplam precisamente um debate sobre o Orçamento do Estado, marcado para dia 21 à tarde, sendo depois encerradas pelo presidente do PSD, Rui Rio.
O PSD vai realizar jornadas parlamentares a 20 e 21 de outubro, no primeiro dia descentralizadas pelos círculos eleitorais e no segundo com os deputados concentrados no Vimeiro, concelho da Lourinhã (Lisboa), para debater o Orçamento do Estado.
Também em relação ao Orçamento do Estado para 2020, foi exatamente numas jornadas parlamentares de um dia, realizadas na Assembleia a República, que Rui Rio anunciou o voto contra o documento, as razões dessa decisão e a forma como o partido se iria posicionar no debate.
A proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2021 prevê uma recessão de 8,5% este ano e um crescimento da economia de 5,4% no próximo.
No documento, entregue à Assembleia da República pelo ministro das Finanças, João Leão, na segunda-feira à noite, o Governo estima que a economia volte a crescer 3,4% em 2022, "ano em que se alcança um nível de PIB equivalente ao registado no período pré-crise pandémica".
Segundo a proposta de Orçamento, também será em 2022 que Portugal voltará a cumprir as regras impostas por Bruxelas relativas ao défice orçamental, que deverá atingir 7,3% do PIB em 2020, 4,3% em 2021 e 2,8% em 2022.
O Governo estima que o rácio da dívida pública registe uma melhoria em 2021, passando a representar 130,9% do PIB, depois de atingir os 134,8% em 2020.
Quanto ao desemprego, este ano deverá subir até uma taxa de 8,7%, descendo em 2021 para os 8,2%.