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PSD acusa PS de “desbaratar maioria” e “deixar o país mais pobre”

O líder da banda Parlamentar do PSD encerrou o debate parlamentar do Orçamento do Estado com críticas cerradas ao PS e, em particular, a António Costa. Num discurso já de pré-campanha eleitoral, avisou para o “radicalismo” de Pedro Nuno Santos.

Miguel Baltazar
29 de Novembro de 2023 às 14:06
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"Um Governo incapaz de governar e resolver os problemas de Portugal", que "se entregou em casos e casinhos" e desbaratou a maioria conseguida nas últimas eleições, colocando o país "na rota do empobrecimento". Joaquim Miranda Sarmento, líder da bancada parlamentar do PSD encerrou o debate do Orçamento do Estado para 2024 com críticas cerradas ao Governo, e em particular a António Costa. 


O deputado social-democrata acusou António Costa de "falta de bom senso" ao rodear-se de pessoas como Vítor Escária, Diogo Lacerda Machado ou João Galamba e de "delegar importantes funções do Estado" de "forma leviana e irresponsável" e de criar "uma guerra institucional com o Presidente da República".


O Governo socialista, considerou, "não tem estratégia nem rumo para o país" e "basta de desculpas, promessas, planos e powerpoints". "Este é mais um OE socialista que falha nas mudanças estruturais de que o país precisa", de um partido que "agora finalmente defende a necessidade de equilíbrio orçamental e redução da dívida pública". 


"Se o país está hoje mais pobre, na cauda da Europa e com menos perspetivas de futuro, isso deve-se às políticas erradas do PS", referiu Miranda Sarmento. 


"Já ninguém no PS quer pôr as pernas dos banqueiros alemães a tremer", continuou, numa referência às declarações de Pedro Nuno Santos, na altura da troika, quando, então líder da bancada do PS, afirmou: "Estou-me marimbando para os nossos credores. Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. E se nós não pagarmos a dívida e se lhes dissermos, as pernas dos banqueiros alemães até tremem!".


Pedro Nuno Santos foi, aliás, um dos alvos de Miranda Sarmento. Com ele, sublinhou, o PS vai "encostar à extrema esquerda", "um candidato que em ministro foi um desastre, com decisões tomadas por whatsapp, impreparado e impulsivo que será para o país ainda mais trágico". 


Já em campanha, como, aliás todos os partidos que esta quarta-feira discursaram no Parlamento, o líder da bancada Laranja voltou a enunciar as prioridades e promessas orçamentais do seu partido e acusou a maioria socialista de fazer aprovar o Orçamento "de um governo que ruiu por dentro e em que o PM e o ministro das Finanças já nada mandam. Viu-se isso com o IUC, puro oportunismo político, eleitoralistas barato", acusou. 

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