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Passos confirma voto contra no OE e deixa alerta ao Governo

O líder do PSD confirmou que o partido votará contra o OE/2018 e avisou o Governo que não deve contar com os sociais-democratas para aprovar medidas do OE para as quais não tem o apoio dos parceiros.

Bruno Simão
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Passos Coelho confirmou esta terça-feira que o PSD vai votar contra o Orçamento do Estado para 2018 e avisou o Governo que não deve contar com o partido para fazer passar medidas do Orçamento que o PCP não quiser apoiar. "Até eu ceder o meu lugar ao que vier a seguir mim não é o PSD que suporta este Governo e os seus Orçamentos errados", disse o líder do partido no encerramento das jornadas parlamentares em Braga.

O presidente do partido referia-se às "notas que começou a ouvir, principalmente por parte do PCP" que anunciou que vota a favor na generalidade mas não garante o apoio às medidas na especialidade. "Discutam muito bem entre si as alterações que querem fazer", avisou.

O Negócios avançou esta terça-feira que o Governo poderá não contar com o apoio do PCP para a criação da taxa do sal. Além disso, as alterações ao regime simplificado dos recibos verdes estão a gerar dúvidas mesmo entre os partidos de esquerda que procuram uma solução engenhosa para concretizar a medida durante o debate na especialidade.

"O Orçamento do Estado merece o nosso vota contra. Não há nenhuma dúvida sobre isso", disse, justificando que o documento "não serve do ponto vista estratégico o interesse colectivo, não está orientado para o futuro e não faz escolhas políticas". 

Passos Coelho acrescentou que o PSD apresentará propostas de alteração durante o debate orçamental, centradas nas empresas, recuperando algumas propostas de anos anteriores e que corrijam "erros clamorosos" do documento. 

Para o líder do PSD, este é o terceiro Orçamento com uma estratégia errada. "O cimento que a maioria revela não se projecta para o futuro. Só para o presente", disse presidente social-democrata, alertando que "se gerirmos apenas a conjuntura favorável para devolver às pessoas rendimentos que a crise tirou, qunado tivermos uma nova crise teremos de voltar ao princípio".  

(Notícia actualizada às 13:54)

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