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OE2019: Frente Comum insiste em aumentos de 4% e não desconvoca greve

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública reafirmou esta quinta-feira que não abdica de aumentos salariais de 4% em 2019 e que não irá desconvocar a greve nacional marcada para dia 26.

Miguel Baltazar/Negócios
04 de Outubro de 2018 às 18:57
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"Reafirmamos [a proposta de aumentos salariais] de 60 euros para ordenados até 1.500 euros e 4% acima disso, é nessa base que partimos para a negociação", disse a dirigente da Frente Comum, Ana Avoila, à saída de uma reunião no Ministério das Finanças sobre Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).

 

Ana Avoila disse que o Governo não apresentou qualquer proposta de actualização salarial para 2019 durante a reunião de hoje, tendo sido dada a garantia pela secretária de Estado da Administração Pública, Fátima Fonseca, de que a mesma seria entregue aos sindicatos na próxima ronda negocial, agendada para quarta-feira (dia 10).

 

A dirigente sindical adiantou que não irá desconvocar a greve nacional marcada para dia 26, afirmando que a decisão "está do lado do Governo".

 

"Se o Governo acha que não se deve fazer a greve então venha ao encontro das propostas dos sindicatos e dos trabalhadores. Enquanto isso não acontecer, há todos os motivos para se fazer a greve", defendeu Ana Avoila.

 

Sobre a proposta de pagamento faseado das progressões na carreira em 2019, a dirigente da Frente Comum considerou que o Governo pretende que os funcionários públicos continuem a "viver em prestações".

 

As três estruturas sindicais da administração pública - STE, Frente Comum e FESAP - estão a ser recebidas esta tarde no Ministério das Finanças para discutir o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).

 

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) foi a primeira estrutura a ser recebida. À saída da reunião, a presidente do STE, Helena Rodrigues, disse que o Governo avançou "vários cenários" para os aumentos da função pública, mas nenhuma proposta concreta.

 

Também o STE reafirmou que não abdicará de aumentos salariais em percentagem para todos os trabalhadores, lembrando que a estrutura sindical reivindica uma actualização salarial de 3%.

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