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João Leão: "Este Orçamento não impõe nenhum aumento de impostos"
O recém empossado ministro das Finanças arranca a sua audição perante os deputados da Assembleia da República a defender um quadro orçamental sem austeridade.
"Este orçamento suplementar tem uma natureza absolutamente extraordinária", defendeu João Leão, esta terça-feira, na sua primeira audição enquanto ministro das Finanças, na Assembleia da República. "Não tem cortes no Estado social, nem nas prestações sociais, não impõe nenhum aumento de impostos", vincou.
O ministro das Finanças defendeu que Portugal está a enfrentar a pandemia de covid-19 depois de em 2019 ter atingido "três indicadores fundamentais de sustentabilidade económica: o crescimento da economia e do emprego emprego, um saldo positivo nas contas externas e as contas públicas equilibradas".
Na primeira ronda de perguntas, o deputado do PSD Afonso Oliveira não deixou passar a referência à ausência de medidas de austeridade e quis comprometer o ministro com a mesma promessa em 2021. "Não vamos ter nenhum aumento de impostos em 2020 e 2021," perguntou.
João Leão deu uma resposta mais definitiva para este ano do que para o próximo, mas tentou afastar o fantasma da austeridade: "Não há nenhum aumento de impostos neste Orçamento suplementar, pelo contrário, há medidas de alívio. O governo não prevê nenhum aumento dos impostos e considera crucial a estabilização da economia e dos rendimentos das famílias. Não temos a visão do ajustamento macroeconómico nesta fase", disse.
(Notícia em atualização)