Notícia
Governo promete aprovar medidas da esquerda para o SNS, mas ainda não diz quais
António Mendonça Mendes arrancou o debate sobre as medidas do OE 2021 para a saúde com um ataque à direita e uma promessa de atender a algumas das medidas propostas pela esquerda.
23 de Novembro de 2020 às 13:14
O Governo prometeu esta segunda-feira aprovar algumas propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2021, para reforçar o Serviço Nacional de Saúde, no âmbito da discussão de especialidade. A garantia foi dada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, no debate em plenário da Assembleia da República. Porém, o governante ainda não concretizou que medidas serão essas.
"Estamos disponíveis para melhorar ainda mais a aposta no Serviço Nacional de Saúde. Iremos acompanhar algumas das medidas que podem tornar ainda melhor a capacidade de resposta de cuidados de saúde primários e equipamentos hospitalares", disse Mendonça Mendes, no momento em que começam a ser discutidos os artigos e propostas de alteração sobre saúde.
O governante aproveitou o momento para criticar o PSD e a direita pelo desinvestimento no SNS no período entre 2011 e 2015 e para saudar o caminho que daí para a frente tem sido feito com a esquerda. Com a intervenção, Mendonça Mendes aqueceu o debate e virou as atenções para a clivagem entre a esquerda e a direita políticas, deixando esbatidas as diferenças que separam os socialistas de bloquistas e comunistas.
Desde a apresentação da proposta de OE 2021 que o tema da saúde tem sido uma das matérias onde BE e Governo mais divergem, com os bloquistas a exigir mais meios para o SNS e mais contratação de pessoal. Estas divergências também são visíveis com o PCP, que apresentou propostas para reforçar de forma muito significativa o orçamento do SNS.
As votações dos artigos e propostas em debate esta manhã estão agendadas para a parte da tarde, a partir das 15 horas.
"Estamos disponíveis para melhorar ainda mais a aposta no Serviço Nacional de Saúde. Iremos acompanhar algumas das medidas que podem tornar ainda melhor a capacidade de resposta de cuidados de saúde primários e equipamentos hospitalares", disse Mendonça Mendes, no momento em que começam a ser discutidos os artigos e propostas de alteração sobre saúde.
O secretário de Estado prometeu dar uma "resposta firme e responsável, daqueles que investiram no SNS e não dos que demagogicamente querem dar tudo a todos quando o seu histórico foi um corte brutal das transferências para o SNS".
O governante aproveitou o momento para criticar o PSD e a direita pelo desinvestimento no SNS no período entre 2011 e 2015 e para saudar o caminho que daí para a frente tem sido feito com a esquerda. Com a intervenção, Mendonça Mendes aqueceu o debate e virou as atenções para a clivagem entre a esquerda e a direita políticas, deixando esbatidas as diferenças que separam os socialistas de bloquistas e comunistas.
Desde a apresentação da proposta de OE 2021 que o tema da saúde tem sido uma das matérias onde BE e Governo mais divergem, com os bloquistas a exigir mais meios para o SNS e mais contratação de pessoal. Estas divergências também são visíveis com o PCP, que apresentou propostas para reforçar de forma muito significativa o orçamento do SNS.
As votações dos artigos e propostas em debate esta manhã estão agendadas para a parte da tarde, a partir das 15 horas.