Notícia
Governo atualiza a inflação para 4% e baixa crescimento, diz IL
A Iniciativa Liberal anunciou que o Governo vai rever em alta a previsão da inflação para este ano, face ao que estava previsto no Programa de Estabilidade. E ficou com a "impressão" que os escalões não vão ser atualizados e o englobamento vai manter-se.
O Governo reviu em alta a taxa de inflação para este ano para os 4%, mais 1,1 pontos percentuais do que o valor inscrito no Programa de Estabilidade apresentado há duas semanas, ainda pelo ex-ministro João Leão, indicou esta segunda-feira a Iniciativa Liberal (IL).
"Foi-nos dito que a inflação ficará à volta de 4%", indicou o líder da IL, João Cotrim Figueiredo depois da reunião com o ministro das Finanças, Fernando Medina, no âmbito do estatuto da oposição.
O líder da IL indicou que "o cenário macro ia ser revisto em profundidade, mas como não nos foi dito as implicações nas outras políticas orçamentais, ficámos sem saber se tal ficou refletido no Orçamento", lamentou Cotrim Figueiredo.
Em relação aos restantes indicadores do cenário macro, a IL confirmou que o crescimento económico vai ser revisto em baixa, face aos 5% também previstos no Programa de Estabilidade.
Sem conhecer impactos
João Cotrim Figueiredo queixou-se da falta de informação, apesar das insistências. "Não obtivemos resposta sobre como vai ser a política fiscal tendo em conta que há variáveis na inflação que contribuem para a receita fiscal e que poderiam dar folga", lamentou o líder da IL.
De acordo com o deputado da IL, "a maior parte das opções fiscais se iriam manter, incluindo aquelas que pareciam ter sido incluídas por exigência do PCP e do BE", apontando "coisas tão bizarras como o englobamento de todos os rendimentos do IRS, que aparentemente se vai manter", concluiu.
O líder da IL disse que questionou diretamente o Governo sobre a atualização dos escalões do IRS à taxa de inflação e "não nos foi dito nem que sim, nem que não e a impressão com que fiquei é que não vai haver atualização dos escalões", admitiu em declarações aos jornalistas.
Para a bancada liberal, ao fazer esta opção, o Governo está a permitir indiretamente "um aumento de impostos e nesse sentido, mais dificuldades para as famílias a acrescer àquelas que já resultam do aumento do nível de vida que não vai repercussão nos salários com a mesma velocidade que tem nos custos", concluiu.
"Foi-nos dito que a inflação ficará à volta de 4%", indicou o líder da IL, João Cotrim Figueiredo depois da reunião com o ministro das Finanças, Fernando Medina, no âmbito do estatuto da oposição.
Em relação aos restantes indicadores do cenário macro, a IL confirmou que o crescimento económico vai ser revisto em baixa, face aos 5% também previstos no Programa de Estabilidade.
Sem conhecer impactos
João Cotrim Figueiredo queixou-se da falta de informação, apesar das insistências. "Não obtivemos resposta sobre como vai ser a política fiscal tendo em conta que há variáveis na inflação que contribuem para a receita fiscal e que poderiam dar folga", lamentou o líder da IL.
De acordo com o deputado da IL, "a maior parte das opções fiscais se iriam manter, incluindo aquelas que pareciam ter sido incluídas por exigência do PCP e do BE", apontando "coisas tão bizarras como o englobamento de todos os rendimentos do IRS, que aparentemente se vai manter", concluiu.
O líder da IL disse que questionou diretamente o Governo sobre a atualização dos escalões do IRS à taxa de inflação e "não nos foi dito nem que sim, nem que não e a impressão com que fiquei é que não vai haver atualização dos escalões", admitiu em declarações aos jornalistas.
Para a bancada liberal, ao fazer esta opção, o Governo está a permitir indiretamente "um aumento de impostos e nesse sentido, mais dificuldades para as famílias a acrescer àquelas que já resultam do aumento do nível de vida que não vai repercussão nos salários com a mesma velocidade que tem nos custos", concluiu.
