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PSD desvaloriza apoio estrangeiro ao Manifesto dos 70

O coordenador político do PSD, Marco António Costa, desvalorizou o apoio dado por 74 figuras internacionais ao chamado Manifesto dos 70, que defende a reestruturação da dívida portuguesa, considerando tratar-se apenas "uma espiral de vozes críticas".

Miguel Baltazar/Negócios
20 de Março de 2014 às 13:25
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"O PSD acredita que estas vozes são as mesmas que no passado diziam que havia uma espiral recessiva e que o caminho que estávamos a fazer não ia levar a lugar algum", disse em declarações à Lusa, o porta-voz e coordenador dos sociais-democratas, Marco António Costa.

 

Para o responsável, já há ano e meio que parte das vozes que se levantaram na sociedade portuguesa diziam que o País "nunca atingiria crescimento económico", que o desemprego seria "galopante, sem ponto de inversão" e que o emprego continuaria a "ser destruído".

 

No entanto, sublinhou, o partido "nunca se deixou impressionar" por este tipo de opiniões e continua a "apoiar incondicionalmente" o caminho que o Governo tem feito até ao momento no que diz respeito ao pagamento da dívida pública portuguesa, garantindo que o cenário macroeconómico começou a mudar.

 

"Temos todas as razões para acreditar neste caminho e não nos deixamos impressionar. Aquilo

O PSD acredita que estas vozes são as mesmas que no passado diziam que havia uma espiral recessiva e que o caminho que estávamos a fazer não ia levar a lugar algum.
 
Marco António Costa
Coordenador político do PSD
 

que é importante, no momento em que Portugal vai entrar num novo ciclo, é que sejamos todos claros perante os portugueses, que não haja irrealismo, populismo ou a tentativa de criar falsas expectativas aos portugueses", acrescentou.

 

O responsável recordou que os números do desemprego têm vindo a "descer sustentadamente" e que a economia portuguesa tem vindo a "crescer já vai para três trimestres", avançando que acredita que nas projecções de que 2014 será um ano de "crescimento consolidado".

 

"Aquilo em que estamos focados é em cumprir as nossas obrigações e recuperar a situação económica e social do País. Estamos no caminho certo e a prova é todos os dias dada pela realidade", frisou o responsável social-democrata.

 

De acordo com Marco António Costa, os portugueses têm "mais razões para estarem mais confiantes e acreditarem que o País, apesar de todas as dificuldades vividas nos últimos anos, abrirá um novo ciclo em 2014, com realismo, mas também com esperança".

 

O Manifesto dos 70, que apela à reestruturação da dívida pública recebeu o apoio de mais de 70 personalidades estrangeiras, na maioria economistas de renome internacional.

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