Notícia
PCP sauda estimativas da Comissão Europeia mas não fica descansado
O líder da bancada parlamentar comunista reagiu às estimativas da Comissão Europeia, em que há uma revisão em alta do crescimento económico de 2017, considerando que as mesmas "não estão desligadas da reposição de direitos e rendimentos".
07 de Fevereiro de 2018 às 16:00
O PCP relacionou hoje as estimativas da Comissão Europeia para Portugal com as medidas de recuperação de direitos e rendimentos seguida pelo Governo, mas admitiu que não fica descansado.
As "previsões do crescimento económico" hoje divulgadas "não estão desligadas da reposição de direitos e rendimentos" dos últimos anos, ao contrário do que a União Europeia defendia e defende, afirmou aos jornalistas o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, na Assembleia da República, em Lisboa.
"Ainda assim estes dados económicos não nos descansam quanto aos problemas estruturais do país", acrescentou, criticando a "falta de respostas" da parte do executivo para os "sectores produtivos, para o investimento público e quanto ao controlo de sectores estratégicos" do país.
João Oliveira insistiu na necessidade de "uma política alternativa para ter níveis de crescimento económico sustentados a partir da resolução dos problemas estruturais do país".
A Comissão Europeia anunciou hoje estimativas de crescimento da economia portuguesa de 2,2% este ano, abaixo dos 2,7% de crescimento que antecipa para 2017, mantendo-se em linha com as previsões do Governo.
A Comissão Europeia já tinha estimado uma desaceleração da economia portuguesa este ano nas previsões de outono, mas nas previsões de inverno divulgadas hoje melhorou em uma décima a estimativa da subida do Produto Interno Bruto (PIB) em cada um dos anos.
Bruxelas justifica o abrandamento do crescimento do PIB este ano com um "desenvolvimento salarial moderado" e uma "pequena subida da taxa de poupança".
As "previsões do crescimento económico" hoje divulgadas "não estão desligadas da reposição de direitos e rendimentos" dos últimos anos, ao contrário do que a União Europeia defendia e defende, afirmou aos jornalistas o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, na Assembleia da República, em Lisboa.
João Oliveira insistiu na necessidade de "uma política alternativa para ter níveis de crescimento económico sustentados a partir da resolução dos problemas estruturais do país".
A Comissão Europeia anunciou hoje estimativas de crescimento da economia portuguesa de 2,2% este ano, abaixo dos 2,7% de crescimento que antecipa para 2017, mantendo-se em linha com as previsões do Governo.
A Comissão Europeia já tinha estimado uma desaceleração da economia portuguesa este ano nas previsões de outono, mas nas previsões de inverno divulgadas hoje melhorou em uma décima a estimativa da subida do Produto Interno Bruto (PIB) em cada um dos anos.
Bruxelas justifica o abrandamento do crescimento do PIB este ano com um "desenvolvimento salarial moderado" e uma "pequena subida da taxa de poupança".