Notícia
Centeno: "Este é o crescimento mais sustentável das últimas décadas"
Mário Centeno, ministro das Finanças, aproveitou o encerramento do Banking Summit para responder a Marcelo Rebelo de Sousa, que pediu no mesmo fórum a conversão do que é conjuntural em sustentável.
No dia anterior, na terça-feira, 6 de Fevereiro, Marcelo Rebelo de Sousa tinha pedido, segundo uma citação do Observador, que o futuro começasse a ser preparador, para "converter o conjuntural em sustentável, assegurando que o crescimento veio para ficar e de forma mais intensa".
No dia seguinte, esta quarta-feira, 7 de Fevereiro, com o mesmo cenário de fundo – a conferência Banking Summit, organizada pela APB e SIBS – Mário Centeno, apresentado como ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, declarava: "Este é o período de maior crescimento neste século. Este é o crescimento mais sustentável das últimas décadas". Disse mesmo que a economia portuguesa "é um caso de sucesso na Europa".
E onde é que esse crescimento sustentável se revela? "Nas exportações e no investimento, ambos a crescer acima de 10%, ganhámos quota de mercado em 2017, as exportações cresceram 4 pontos percentuais acima da procura externa dirigida à economia portuguesa, o que revela diversificação de mercados e produtos", declarou.
E acrescentou os números referentes ao mercado de trabalho: o emprego cresce próximo dos 4%; foram criados 288 mil novos empregos; houve um ganho líquido de emprego; o desemprego caiu mais de 20% em 2017; há menos 224 mil desempregados; a taxa de desemprego na idade entre os 35 e os 45 anos no último trimestre ficou em 6%. Mário Centeno ainda introduziu um dos temas do momento: "os salários crescem em Portugal e em todos os níveis salariais". Centeno acena com um crescimento do salário médio de 2%. E, por isso, também, agradece às empresas portuguesas que "justificam o crescimento em simultâneo do emprego e dos salários".
Ainda recentemente, conforme o Negócios noticiou, o Livro Verde das Relações Laborais mostrava que nos primeiros nove meses do ano passado, as remunerações médias declaradas pelas empresas à Segurança Social apontaram para um aumento real de 0,6% (1,5% sem considerar a inflação). Mas, segundo dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho ao Negócios, a remuneração média declarada à Segurança Social foi de 915 euros no primeiro semestre de 2017, um crescimento nominal de 2,6% face ao mesmo período de 2015.
Centeno não tem dúvidas de que essa evolução se deve ao desenho de políticas e ao trabalho feito que "produziu resultados estruturais", acentuando o que considera ser a "credibilidade e previsibilidade" das políticas. Falando numa conferência de banca, acrescentou que as respostas dadas às dificuldades no sistema financeiro, que estava fragilizado, foram também um factor que contribuiu para essa mudança.
Assumiu o cumprimento das metas de défice para 2017, acrescentando que foi garantida uma gestão "responsável" dos recursos públicos, tendo, disse, havido "investimento em consonância com as receitas de capital, com uma aposta clara na saúde e educação".
"Portugal cumpriu", mas, deixou o aviso, "não é possível" reformas "sem procura e paciência".
No dia seguinte, esta quarta-feira, 7 de Fevereiro, com o mesmo cenário de fundo – a conferência Banking Summit, organizada pela APB e SIBS – Mário Centeno, apresentado como ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, declarava: "Este é o período de maior crescimento neste século. Este é o crescimento mais sustentável das últimas décadas". Disse mesmo que a economia portuguesa "é um caso de sucesso na Europa".
E acrescentou os números referentes ao mercado de trabalho: o emprego cresce próximo dos 4%; foram criados 288 mil novos empregos; houve um ganho líquido de emprego; o desemprego caiu mais de 20% em 2017; há menos 224 mil desempregados; a taxa de desemprego na idade entre os 35 e os 45 anos no último trimestre ficou em 6%. Mário Centeno ainda introduziu um dos temas do momento: "os salários crescem em Portugal e em todos os níveis salariais". Centeno acena com um crescimento do salário médio de 2%. E, por isso, também, agradece às empresas portuguesas que "justificam o crescimento em simultâneo do emprego e dos salários".
Ainda recentemente, conforme o Negócios noticiou, o Livro Verde das Relações Laborais mostrava que nos primeiros nove meses do ano passado, as remunerações médias declaradas pelas empresas à Segurança Social apontaram para um aumento real de 0,6% (1,5% sem considerar a inflação). Mas, segundo dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho ao Negócios, a remuneração média declarada à Segurança Social foi de 915 euros no primeiro semestre de 2017, um crescimento nominal de 2,6% face ao mesmo período de 2015.
Centeno não tem dúvidas de que essa evolução se deve ao desenho de políticas e ao trabalho feito que "produziu resultados estruturais", acentuando o que considera ser a "credibilidade e previsibilidade" das políticas. Falando numa conferência de banca, acrescentou que as respostas dadas às dificuldades no sistema financeiro, que estava fragilizado, foram também um factor que contribuiu para essa mudança.
Assumiu o cumprimento das metas de défice para 2017, acrescentando que foi garantida uma gestão "responsável" dos recursos públicos, tendo, disse, havido "investimento em consonância com as receitas de capital, com uma aposta clara na saúde e educação".
"Portugal cumpriu", mas, deixou o aviso, "não é possível" reformas "sem procura e paciência".