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Ministro da Economia desvaloriza subida da dívida pública

O ministro da Economia desvaloriza a subida da dívida pública, explicando que esta "evoluiu dentro de um padrão" e que está "em linha" com o crescimento nominal.

Manuel Caldeira Cabral - Economia: O ministro da Economia tem sido criticado como um dos mais apagados da equipa de Costa, mesmo tendo contribuído para o programa do PS, dado a cara pelo Plano 100 (para canalizar dinheiro para as empresas), ter ido a feiras internacionais de têxtil e calçado, ter a importante pasta do Turismo ou se ter envolvido até na recente polémica entre Uber e taxistas. Ninguém se lembra dele, em primeiro lugar, como ministro; e não repete a simpatia habitual com os titulares desta pasta, sendo mais escolhido como o pior (2,1%) do que como o melhor (0,9%) governante.
Bruno simão
01 de Agosto de 2016 às 17:07
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O Banco de Portugal revelou esta segunda-feira, 1 de Agosto, que a dívida pública portuguesa voltou a aumentar, em Junho, atingindo um novo máximo histórico.

A dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, ascendeu a 240.019 milhões de euros, em Junho, um aumento de 3,75%, ou 8.674 milhões de euros, face ao nível observado no final do ano passado. Quando comparado com o mês anterior, o aumento é de 1%, ou 2.402 milhões de euros.

Manuel Caldeira Cabral considera que esta "evolução vem dentro de um padrão, é um aumento de 3%, que desde que esteja em linha com o crescimento nominal, e é o que se está a ver, significa uma estabilização do rácio de endividamento".

Para o ministro da Economia o "importante" é que a dívida pública "cresça menos" do que a economia e que haja "contenção" nas contas públicas. "O mais importante é garantir que há uma trajectória de crescimento da economia e de contenção nas contas públicas", que garanta "um controlo do endividamento e uma redução do rácio de endividamento". "É isso que está previsto para esta legislatura", acrescentou. 

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