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Mário Centeno: “Não há margem para mais despesa”
Agora que o Governo se prepara para regressar à mesa das negociações com os enfermeiros, funcionários públicos e professores, o ministro das Finanças avisa que não há espaço para aceitar quaisquer exigências.
O ministro das Finanças recusa gastar mais dinheiro com enfermeiros, professores e funcionários públicos. "Não há margem nenhuma para acomodar novos aumentos de despesa", afirmou Mário Centeno, em declarações ao Expresso, na edição do semanário deste sábado, 23 de fevereiro.
Num momento em que o Governo se prepara para regressar à mesa das negociações com as duas classes profissionais que mais dores de cabeça lhe tem dado, a que acresce os funcionários públicos, o ministro das Finanças garante que não vai haver cedências por parte do Executivo.
Com a economia europeia a desacelerar, o PIB português a fechar 2018 abaixo da meta fixada pelo Governo e o Estado na iminência de injetar mais de mil milhões de euros no Novo Banco, ainda assim Centeno mostra-se resiliente e não dá mostras de querer rever a meta do défice de 0,2% do PIB para este ano. "A meta do défice é para manter", garantiu.