Notícia
Maria Luís Albuquerque diz que regularização de dívidas pretende reduzir o défice
Para a ex-ministra das Finanças, o regime especial lançado pelo Governo para reduzir dívidas fiscais e à Segurança Social "é o reconhecimento (...) que as contas públicas estavam longe de estar controladas."
08 de Outubro de 2016 às 11:10
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A vice-presidente do PSD Maria Luís Albuquerque afirmou hoje que o plano de regularização de dívidas aprovado em Conselho de Ministros tem como "objectivo primeiro" reduzir o défice, mostrando que "as contas públicas estavam longe de ser controladas".
Para a ex-ministra das Finanças, parece "evidente" que o regime especial para reduzir dívidas fiscais e à Segurança Social "é o reconhecimento, por parte do Governo, que as contas públicas estavam longe de estar controladas", pelo que a medida será "uma das que vão ser remetidas a Bruxelas na próxima semana, de acordo com as exigências que tinham sido feitas".
"A decisão de o fazer agora, com o prazo limite de 20 de Dezembro, tem claramente um objectivo orçamental para este ano. Se calhar, Janeiro seria um período mais adequado para beneficiar as empresas, só que não tinha o mesmo efeito no défice de 2016, portanto parece-me que esse é o objectivo primeiro", sustentou Maria Luís Albuquerque, em declarações aos jornalistas à margem de um colóquio sobre a Banca promovido pelos Trabalhadores Social Democratas (TSD).
Para a social-democrata, se estivem em causa "objectivos de outra natureza, não havia razão nenhuma para limitar [o plano] a 20 de Dezembro", até porque "Dezembro não é um mês muito fácil para as empresas".
Para a ex-ministra das Finanças, parece "evidente" que o regime especial para reduzir dívidas fiscais e à Segurança Social "é o reconhecimento, por parte do Governo, que as contas públicas estavam longe de estar controladas", pelo que a medida será "uma das que vão ser remetidas a Bruxelas na próxima semana, de acordo com as exigências que tinham sido feitas".
Para a social-democrata, se estivem em causa "objectivos de outra natureza, não havia razão nenhuma para limitar [o plano] a 20 de Dezembro", até porque "Dezembro não é um mês muito fácil para as empresas".