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Marcelo considera cancelamento das sanções "vitória de todos os partidos"

O Presidente da República reagiu à proposta de cancelamento das sanções por incumprimento orçamental dizendo que se trata de uma "vitória de todos". Mas deixou um alerta ao Executivo, lembrando a importância de cumprir as metas acordadas.

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27 de Julho de 2016 às 18:26
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Para Marcelo Rebelo de Sousa a proposta de cancelamento das sanções a Portugal por défices excessivos entre 2013 e 2015 é uma vitória de todos. Além da distribuição de elogios generalizados, o Presidente da República aproveitou a ocasião para deixar um recado ao Governo liderado por António Costa, a quem pede o "cumprimento dos compromissos assumidos".

 

Com um atraso de 45 minutos face à hora marcada, Marcelo considerou, de forma genérica, que a proposta feita esta quarta-feira, 27 de Julho, pelo colégio de comissários europeus configura "uma vitória para a Europa, para Portugal e uma vitória da responsabilidade".  

 

No entender do Presidente trata-se de uma vitória cujos méritos devem ser repartidos por "Governo, diplomacia, todos os partidos, quer os que apoiam o Governo quer os que governaram Portugal entre 2011 e 2015, e parceiros sociais. E, sobretudo, dos portugueses" que Marcelo considera serem os "grandes vencedores deste dia". 

Numa breve declaração feita na Sala das Bicas no Palácio de Belém, o Presidente pareceu deixar um recado à equipa de António Costa quando salientou a importância de "tudo fazermos para cumprirmos os compromissos que assumimos, ontem como hoje e amanhã".

 

Continuando a olhar para São Bento, Marcelo fez questão de frisar que "agora importa garantir que o investimento cresça, que o sistema financeiro se reforce e que os fundos europeus sejam aplicados depressa e bem".

 

Apesar das boas notícias provenientes de Bruxelas, a Comissão comunicou novas metas orçamentais para 2016 que exigem medidas adicionais de consolidação no valor de 0,25% do PIB, pelo que instou o Executivo português a "estar preparado para adoptar tais medidas caso os riscos orçamentais se materializem".

 

Como tal, Marcelo Rebelo de Sousa avisou o Executivo para a necessidade de que "as metas resultantes da convergência entre Comissão Europeia e Governo continuem em condições de serem atingidas, em 2016, tal como em 2017".

 

Ainda avaliando a decisão da Comissão Europeia, o chefe de Estado disse que esta foi também uma "vitória para a Europa e os valores europeus, um deles a justiça", mediante a aplicação do "direito com lógica e justiça", e ainda uma "vitória da responsabilidade".

 

"A grande lição deste dia é uma e muito simples: quando nós, portugueses, nos unimos em torno de causas justas, vencemos", rematou Marcelo. 

(Notícia actualizada pela última vez às 19:00)

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