"Não há tais medidas." Afinal, não haverá plano B entregue em Bruxelas até ao final do mês. A garantia é do ministro das Finanças que diz que apresentará à Comissão Europeia e aos ministros do Eurogupo "apenas" a "forte" determinação do governo em cumprir os objectivos orçamentais deste ano e a garantia de que tomará medidas "quando e se for necessário". Para convencer uns e outros levará o que descreve como uma execução rigorosa do orçamento este ano.

"Há um compromisso forte na execução orçamental e em atingir os objectivos a que nos propusemos no Orçamento do Estado de 2016 e a manutenção do compromissos assumido no Eurogrupo que, quando e se for necessário, o Governo adoptará medidas que colocam a execução orçamental naquilo que é o Orçamento do Estado de 2016. É apenas isto, digo 'apenas', mas é um compromisso forte", afirmou Mário Centeno, na quinta-feira, dia 21 de Abril.

O ministro das Finanças falou na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros que aprovou o Programa de Estabilidade (PE) e Programa Nacional de Reformas (PNR) que serão debatidos no Parlamento no próximo dia 27. O "Governo reafirma o seu compromisso para atingir as metas orçamentais em 2016. E isso faz-se com uma execução orçamental rigorosa", acrescentou, confirmando o plano de fechar 2016 com um défice de 2,2% do PIB, um valor que baixará para 1,4% do PIB em 2017.

Os documentos que desenham a estratégia orçamental e de política económica para o país para os próximos quatro anos serão enviados para Bruxelas até ao final do mês