Notícia
Dívida pública sobe mil milhões de euros em agosto
O valor absoluto da dívida pública na ótica de Maastricht subiu mil milhões de euros em agosto, após dois meses de queda. No entanto, o peso da dívida no PIB continua em mínimos de 2012.
A dívida pública na ótica de Maastricht, a que interessa a Bruxelas, subiu mil milhões de euros em agosto deste ano para os 252 mil milhões de euros, após dois meses de queda. Os dados foram revelados esta terça-feira, 1 de outubro, pelo Banco de Portugal.
O montante que as administrações públicas têm em dívida tinha reduzido tanto em junho como em julho. A evolução deste valor é influenciado por vários fatores temporários em cada mês pelo que este valor é mais volátil do que o rácio face ao PIB.
No caso de agosto, "para este aumento contribuiu essencialmente o aumento dos títulos de dívida, por via da emissão de bilhetes do Tesouro", explica o banco central na nota de informação divulgada hoje. Durante o mês de agosto, o IGCP, a agência que gere a dívida pública, foi ao mercado para financiar-se em exatamente em mil milhões euros a curto prazo.
Em percentagem do PIB, a dívida pública fechou o segundo trimestre (junho de 2019) com um rácio de 121,2%. Este valor que já incorpora as revisões em alta do crescimento económico que o Instituto Nacional de Estatística (INE) fez na semana passada, o que contribui para reduzir o peso da dívida face ao tamanho da economia.
Apesar da revisão em baixa face às estimativas anteriores, este continua a ser o valor mais baixo desde o primeiro trimestre de 2012 (118,5%).
A meta do Governo passa por reduzir o rácio da dívida pública deste ano para os 119,3% do PIB. Anteriormente, a meta era de 188,6%, mas uma revisão metodológica do Eurostat obrigou o Ministério das Finanças a refazer as contas uma vez que agravou o valor contabilizado como dívida na ótica de Maastricht.
O Banco de Portugal revela ainda que os ativos em depósitos das administrações públicas - a chamada "almofada financeira" - aumentaram 2,4 mil milhões de euros em agosto face a julho, tendo fixado nos 18,9 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada às 11h08 com mais informação)
O montante que as administrações públicas têm em dívida tinha reduzido tanto em junho como em julho. A evolução deste valor é influenciado por vários fatores temporários em cada mês pelo que este valor é mais volátil do que o rácio face ao PIB.
Em percentagem do PIB, a dívida pública fechou o segundo trimestre (junho de 2019) com um rácio de 121,2%. Este valor que já incorpora as revisões em alta do crescimento económico que o Instituto Nacional de Estatística (INE) fez na semana passada, o que contribui para reduzir o peso da dívida face ao tamanho da economia.
Apesar da revisão em baixa face às estimativas anteriores, este continua a ser o valor mais baixo desde o primeiro trimestre de 2012 (118,5%).
A meta do Governo passa por reduzir o rácio da dívida pública deste ano para os 119,3% do PIB. Anteriormente, a meta era de 188,6%, mas uma revisão metodológica do Eurostat obrigou o Ministério das Finanças a refazer as contas uma vez que agravou o valor contabilizado como dívida na ótica de Maastricht.
O Banco de Portugal revela ainda que os ativos em depósitos das administrações públicas - a chamada "almofada financeira" - aumentaram 2,4 mil milhões de euros em agosto face a julho, tendo fixado nos 18,9 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada às 11h08 com mais informação)