Notícia
Dívida pública recua para 127,5% do PIB em 2021
A dívida pública baixou para 127,5% do PIB no final do ano passado, mas acabou acima da meta que tinha sido traçada pelo Governo. Almofada de liquidez encolheu 8,3 mil milhões de euros.
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A dívida pública portuguesa baixou para 127,5% do PIB no final de 2021, revelou esta terça-feira o Banco de Portugal. O recuo fica, ainda assim, aquém da meta que tinha sido definida pelo Governo, no âmbito do Orçamento do Estado para 2022.
Em dezembro, a dívida pública na ótica de Maastricht totalizava 269,6 mil milhões de euros, menos 900 milhões do que no final de 2020. Face ao PIB, a redução foi de 7,7 pontos percentuais, dos anteriores 135,2%, para 127,5%. Porém, no OE 2022 o Governo tinha apontado para uma descida ainda mais acentuada, fixando como meta os 126,9% do PIB.
A redução da dívida na ótica de Maastricht ficou a dever-se à amortização de títulos, no valor de 4,6 mil milhões de euros, mas que foram praticamente compensadas com o aumento dos passivos em depósitos junto das administrações públicas (1,4 mil milhões de euros) e certificados de aforro, e em empréstimos (2,4 mil milhões de euros).
Estes empréstimos explicam-se, sobretudo, pelo recebimento do financiamento da Comissão Europeia, ao abrigo do SURE (2,4 mil milhões de euros) e do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (400 milhões de euros).
Já quanto aos depósitos das próprias administrações públicas, a chamada almofada de liquidez, diminuíram consideravelmente: baixaram 8,3 mil milhões de euros. Esta redução já era esperada, uma vez que o Tesouro tinha aumentado muito a sua almofada de liquidez em 2020, como forma de precaução contra eventuais turbulências de mercado, por causa da pandemia de covid-19.
Descontando a totalidade dos depósitos, a dívida pública líquida aumentou 7,4 mil milhões de euros, para 253,9 mil milhões.
(Notícia atualizada às 11:22 com mais informação)
Em dezembro, a dívida pública na ótica de Maastricht totalizava 269,6 mil milhões de euros, menos 900 milhões do que no final de 2020. Face ao PIB, a redução foi de 7,7 pontos percentuais, dos anteriores 135,2%, para 127,5%. Porém, no OE 2022 o Governo tinha apontado para uma descida ainda mais acentuada, fixando como meta os 126,9% do PIB.
Estes empréstimos explicam-se, sobretudo, pelo recebimento do financiamento da Comissão Europeia, ao abrigo do SURE (2,4 mil milhões de euros) e do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (400 milhões de euros).
Já quanto aos depósitos das próprias administrações públicas, a chamada almofada de liquidez, diminuíram consideravelmente: baixaram 8,3 mil milhões de euros. Esta redução já era esperada, uma vez que o Tesouro tinha aumentado muito a sua almofada de liquidez em 2020, como forma de precaução contra eventuais turbulências de mercado, por causa da pandemia de covid-19.
Descontando a totalidade dos depósitos, a dívida pública líquida aumentou 7,4 mil milhões de euros, para 253,9 mil milhões.
(Notícia atualizada às 11:22 com mais informação)