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Dívida pública encolhe para 127% do PIB no primeiro trimestre do ano

Apesar de ter aumentado 1,2 mil milhões de euros em março, a dívida pública está a "emagrecer" há quatro trimestres consecutivos. Em comparação com o último trimestre de 2021, o endividamento público registou uma redução de 0,4 pontos percentuais nos primeiros três meses deste ano.

O crédito à habitação mantém uma tendência de crescimento, com o Banco de Portugal atento a riscos.
Tiago Sousa Dias
02 de Maio de 2022 às 12:38
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A dívida pública, na ótica de Maastricht, aumentou 1,2 mil milhões de euros, para 276 mil milhões de euros, em março. Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal revelam que, apesar da subida mensal, o endividamento das contas públicas está a "emagrecer" há quatro trimestres consecutivos. 

Em comparação com o último trimestre de 2021, a dívida pública em percentagem do PIB (produto interno bruto) registou uma redução de 0,4 pontos percentuais nos primeiros três meses deste ano, para 127%. Esse recuo acontece depois de, no primeiro trimestre do ano passado, a dívida pública ter atingido o recorde de 138,9% do PIB, devido às medidas de contenção da pandemia.

Diminuir a dívida pública é uma das prioridades assumidas pelo novo ministro das Finanças, Fernando Medina, que conta atingir este ano um rácio de dívida pública de 120,7% do PIB no final deste ano. O objetivo é "tirar portugal do grupo das economias com maior dívida pública na Europa" e, até 2026, conta que a dívida pública passe a ser de 101,9% do PIB.

Apesar disso, registou-se um aumento de 1,2 mil milhões de euros na variação mensal da dívida pública. "Este acréscimo refletiu, essencialmente, emissões de títulos de dívida no valor de 0,9 mil milhões de euros e o recebimento de uma nova tranche do empréstimo da Comissão Europeia (0,5 mil milhões de euros) ao abrigo do instrumento europeu SURE", explica o Banco de Portugal.

A entidade de supervisão bancária liderada por Mário Centeno dá conta ainda de que os depósitos das administrações públicas aumentaram 1,5 mil milhões de euros. "Deduzida desses depósitos, a dívida pública diminuiu 0,4 mil milhões de euros, para 253,8 mil milhões de euros", indica.
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