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Dívida pública baixa para 125,8% do PIB

A dívida pública baixou no primeiro semestre para 125,8% do PIB, um valor próximo do conseguido no final do ano passado, mas ainda acima da meta definida para 2018.

22 de Agosto de 2018 às 11:41
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A dívida pública portuguesa baixou em Junho para 125,8% do PIB, um valor apenas uma décima acima do verificado no final de 2017, mas ainda longe da meta definida pelo Governo para este ano. Os dados foram publicados esta quarta-feira, 22 de Agosto, pelo Banco de Portugal.

Segundo o banco central, a dívida pública, na óptica de Maastricht, ficou em 246,7 mil milhões de euros no primeiro semestre. O valor representa uma redução de 3.640 milhões de euros face a Maio, quando superava os 250,3 mil milhões de euros, mas o seu peso no PIB continua acima da meta definida para 2018, de 122,2%.

Ainda assim, será cedo para tirar conclusões, uma vez que o período de maior financiamento é habitualmente o primeiro semestre, uma vez que o IGCP opta por pré-financiar as necessidades previstas para o ano completo.

Comparando os primeiros seis meses de 2018 com o mesmo período de 2017, verifica-se uma redução do recurso ao financiamento por parte das administrações públicas. Até Junho, o financiamento foi de 4,4 mil milhões de euros, um valor abaixo dos 6,6 mil milhões de euros levantados no primeiro semestre do ano passado 

No primeiro semestre de 2018, o financiamento das administrações públicas foi de 4,4 mil milhões de euros, valor que compara com 6,6 mil milhões de euros registados em igual período de 2017. Este financiamento foi concretizado "essencialmente junto dos bancos", conforme adianta o Banco de Portugal.

Dívida líquida de depósitos em 116% do PIB

Líquida de depósitos das administrações públicas, a dívida está em 116% do PIB, acima dos 115,4% do final de 2017, mas abaixo dos 118,4% registados no período homólogo.

Os dados do Banco de Portugal permitem verificar que as administrações públicas mantêm uma almofada financeira generosa, de 25,7 mil milhões de euros, apesar de o rating atribuído pela Standard & Poor's e pela Fitch já ter recuperado o grau de investimento.

A acumulação de depósitos por parte de um país endividado tem custos, na medida em que é preciso pagar juros aos investidores que emprestam esse dinheiro, mas faz parte de uma estratégia de prudência, tendo em conta o volume elevado de necessidades de financiamento ao longo do ano.
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