Notícia
Défice melhora 1,7 mil milhões até Novembro
Só falta conhecermos os dados de um mês para o ano estar completo. Até ao final de Novembro, o défice orçamental ascendia a 4.805 milhões de euros, uma diminuição de 1.736 milhões de euros face ao período homólogo, mostram os dados da DGO.
A melhoria do saldo orçamental foi motivada por uma diminuição da despesa e um crescimento - menos significativo - da receita. Desse lado, o destaque vai, como tem sido regra, para a os impostos, que avançam 5,2% em comparação com o período homólogo. Do lado dos gastos, houve um alívio em várias áreas, que a Direcção-Geral do Orçamento (DGO) detalha.
"A receita total aumentou 0,6%, em termos homólogos, para o qual contribuiu o aumento da receita fiscal (5,2%) parcialmente anulado pela evolução negativa das restantes componentes da receita", pode ler-se na síntese de execução orçamental, publicada esta tarde, 23 de Dezembro, pela DGO. "A redução da despesa (-1,9%) foi determinada pelo decréscimo da despesa com subsídios à formação profissional, com pessoal, com prestações de desemprego e com juros que mais do que compensou o acréscimo registado nas rubricas de investimento e de aquisição de bens e serviços."
Se olharmos para os subsectores da Administração Pública, a Administração Central - onde está o Estado e os Fundos Autónomos - melhorou a sua situação financeira, com uma diminuição de 916 milhões de euros do seu défice. A Segurança Social aumentou o seu excedente em 441 milhões, assim como a Administração Local e Regional em 379 milhões (justificado com a regularização de dívidas feita em anos anteriores).
O défice da Administração Central e Segurança Social é assim fixado em 5.242 milhões de euros (era -6.465 milhões em 2014), com um excedente primário de 2.208 milhões. Se usarmos universos comparáveis - que excluem entidades públicas reclassificadas em 2015 - a melhoria do saldo global é de 1.357 milhões de euros e do saldo primário de 1.434 milhões.
(Notícia actualizada às 17h37)
"A receita total aumentou 0,6%, em termos homólogos, para o qual contribuiu o aumento da receita fiscal (5,2%) parcialmente anulado pela evolução negativa das restantes componentes da receita", pode ler-se na síntese de execução orçamental, publicada esta tarde, 23 de Dezembro, pela DGO. "A redução da despesa (-1,9%) foi determinada pelo decréscimo da despesa com subsídios à formação profissional, com pessoal, com prestações de desemprego e com juros que mais do que compensou o acréscimo registado nas rubricas de investimento e de aquisição de bens e serviços."
O défice da Administração Central e Segurança Social é assim fixado em 5.242 milhões de euros (era -6.465 milhões em 2014), com um excedente primário de 2.208 milhões. Se usarmos universos comparáveis - que excluem entidades públicas reclassificadas em 2015 - a melhoria do saldo global é de 1.357 milhões de euros e do saldo primário de 1.434 milhões.
(Notícia actualizada às 17h37)