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Défice melhora 290 milhões no primeiro trimestre

O défice das administrações públicas baixou para 358 milhões de euros no primeiro trimestre, período em que a despesa cresceu 0,3% e as receitas aumentaram 1,9%.

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26 de Abril de 2017 às 16:08
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O défice das administrações públicas melhorou 290 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, ao atingir 358 milhões de euros.

 

De acordo com o Ministério das Finanças esta evolução é explicada pelo crescimento da despesa (0,3%) inferior ao registado nas receitas (1,9%).

O gabinete de Mário Centeno, na curta nota emitida sobre as contas públicas dos três primeiros meses do ano, assinala que o excedente primário (que não tem em conta os juros da dívida pública) aumentou 22,9% (ou 280 milhões de euros) para 1.502 milhões de euros.

 

"O crescimento da receita foi condicionado por efeitos temporários ou sem impacto nas contas nacionais de 2017, com especial incidência nos dois primeiros meses de 2017", refere a nota das Finanças, acrescentando que "excluídos estes factores, a receita das administrações públicas vem reflectindo a melhoria da actividade económica".

 

Para ilustrar esta tendência refere que a receita bruta de IVA aumentou 7% e as contribuições para a Segurança Social subiram 5,5%, crescimentos que superam o que o Governo tinha inscrito no Orçamento do Estado para este ano.

 

A economia portuguesa, de acordo com as estimativas de várias entidades, terá crescido acima de 2% em termos homólogos no primeiro trimestre, alcançando a taxa de crescimento mais elevada desde 2010.

 

Portugal terminou 2016 com um défice equivalente a 2% do PIB, o mais baixo da democracia, tendo como meta para este ano alcançar um desequilíbrio das contas públicas de 1,5%.    

 

No que diz respeito aos gastos do Estado, o Ministério das Finanças assinala que a despesa primária aumentou 0,4%, "explicado em grande medida pelo aumento da despesa de capital", que aumentou 15,9%. A despesa corrente primária recuou 0,6%.

 

O Ministério das Finanças acrescenta ainda que a dívida não financeira nas administrações públicas (despesa sem o correspondente pagamento, incluindo pagamentos em atraso) baixou 365 milhões de euros face a 2016, tendo o stock de pagamentos em atraso registado um decréscimo de 42 milhões de euros.

 

(notícia actualizada às 16:25 com mais informação)

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