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Almofada financeira do Estado caiu 8,1 mil milhões em 2021

"Com a redução do patamar de incerteza, o nível de almofada financeira regressou à normalidade, estando relacionado com o valor das necessidades de financiamento do ano seguinte", explicou o ministério liderado por João Leão, ao Eco.

O ministro das Finanças está mais otimista do que em outubro quando apresentou a proposta de OE 2022.
Mariline Alves
11 de Fevereiro de 2022 às 08:40
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O Estado diminuiu a almofada financeira em 8,1 mil milhões de euros em 2021, ficando com uma margem inferior ao esperado, segundo noticia esta sexta-feira o Eco. No final do ano passado, os cofres públicos tinham 8,9 mil milhões de euros, de acordo com dados do Ministério das Finanças, que comparam com um montante de 10,4 mil milhões inscrito nas projeções da agência que gere a dívida pública, o IGCP.

Esta almofada que o Estado guarda para precaver eventualidades aumentou em 2020 devido à pandemia, mas voltou a normalizar no ano passado com a ajuda da retoma da economia portuguesa e a diminuição do défice das contas públicas. Assim, a redução da almofada financeira acabou por ir além do previsto, beneficiando mais do que se antecipava o rácio da dívida pública, que baixou para 127,5% do PIB, escreve o jornal online.


"Com a redução do patamar de incerteza, o nível de almofada financeira regressou à normalidade, estando relacionado com o valor das necessidades de financiamento do ano seguinte", explicou o ministério liderado por João Leão, ao Eco. Já o IGCP concordou no que diz respeito à "menor incerteza do lado da execução orçamental" e apontou também para o "calendário mais bem definido dos desembolsos no âmbito de SURE e NGEU [Próxima Geração UE]".

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