Notícia
Centeno no Eurogrupo? “Não apresentamos candidatura nem fugimos às responsabilidades”
António Costa não descartou a hipótese de o ministro das Finanças, Mário Centeno, vir a presidir ao Eurogrupo, uma possibilidade admitida pelo próprio no dia em que a Comissão Europeia recomendou a saída de Portugal do procedimento por défices excessivos
O primeiro-ministro admitiu esta segunda-feira que Mário Centeno venha a presidir ao Eurogrupo. "Não apresentamos candidatura nem fugimos às responsabilidades", afirmou António Costa, em resposta às questões dos jornalistas.
Reiterando que "seria uma grande honra para Portugal" ter o ministro das Finanças na presidência do Eurogrupo, António Costa acrescentou que "não seremos candidatos" mas "também não rejeitamos" essa hipótese "se se vier a colocar".
A possibilidade, noticiada há alguns meses, foi recuperada esta segunda-feira pelo próprio Mário Centeno, que em entrevista à CNBC, não afastou essa possibilidade.
"Sim, os assuntos em Portugal são para manter em boas mãos, não necessariamente nas minhas (risos), mas temos muitas coisas para fazer lá [em Lisboa]," respondeu, em Bruxelas, à margem da reunião do Eurogrupo, quando questionado pelo canal de notícias CNBC sobre se tem assuntos pendentes em Portugal.
"A cozinha em Lisboa é muito melhor" do que a de Bruxelas. "Mas não a perderia na mesma," acrescentou, reiterando que a decisão sobre a substituição do presidente do Eurogrupo cabe ao colectivo.
"Uma vez mais, é uma decisão a ser tomada pelos 19 membros do Eurogrupo", afirmou.
Reiterando que "seria uma grande honra para Portugal" ter o ministro das Finanças na presidência do Eurogrupo, António Costa acrescentou que "não seremos candidatos" mas "também não rejeitamos" essa hipótese "se se vier a colocar".
A possibilidade, noticiada há alguns meses, foi recuperada esta segunda-feira pelo próprio Mário Centeno, que em entrevista à CNBC, não afastou essa possibilidade.
"A cozinha em Lisboa é muito melhor" do que a de Bruxelas. "Mas não a perderia na mesma," acrescentou, reiterando que a decisão sobre a substituição do presidente do Eurogrupo cabe ao colectivo.
"Uma vez mais, é uma decisão a ser tomada pelos 19 membros do Eurogrupo", afirmou.