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Governo italiano quer implementar rendimento universal e descer impostos

“Ninguém quer sair do euro, mas se não resolvermos [os problemas], as coisas arriscam-se a ficar piores”, salientou o ministro das Finanças de Itália, numa entrevista à Bloomberg.

Reuters
05 de Julho de 2018 às 08:01
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O Governo italiano quer reduzir impostos e implementar o rendimento universal para as pessoas com rendimentos mais baixos, não especificando o valor. O ministro das Finanças italiano, Giovanni Tria, é claro ao defender que "ninguém quer sair do euro", mas será necessário implementar medidas que ajudem a que o país se fortaleça, de acordo com uma entrevista à Bloomberg.

 

O Executivo de Roma está a preparar as linhas do próximo Orçamento do Estado e quer implementar um programa económico mais brando. Mesmo que os investidores provoquem quedas abruptas na bolsa e elevem os juros do país no mercado secundário.

 

Um dos objectivos do Governo é reduzir e simplificar os escalões de rendimentos.

 

O ministro das Finanças defende que as duas medidas – impostos e rendimento universal – "precisam de andar de mãos dadas", uma vez que será essencial para "mudar o sistema e sustentar o crescimento económico", revelou o responsável na entrevista.

 

"Um crescimento económico maior deve surgir com a implementação gradual do programa do Governo", defendeu o ministro. "Tal caminha vai obrigar-nos a actuar na composição das receitas com impostos e dos gastos", com a ruptura "com os anteriores governos a não será sobre o nível do défice, mas sim sobre as políticas" seguidas, salientou Giovanni Tria.

 

Apesar de mudar de políticas, Tria admite fechar o ano de 2018 com o mesmo défice e dívida previstos pelo anterior Executivo, ou seja, um défice de 1,6% do PIB e uma dívida de 130,8%.

"Desejamos não piorar a nossa situação estrutural, possivelmente melhorá-la, o que claramente significa um limite para o défice público", Afirmou o mesmo responsável.

 

Ainda assim, o responsável admite que o défice de 2019 "pode ser mais alto" do que os 0,9% estipulados como objectivo pelo anterior Governo.

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