Notícia
Eurogrupo: Seguro comum de depósitos é meta para o médio prazo
O líder do Eurogrupo voltou a sublinhar a importância de avançar com o seguro comum de depósitos, contudo reconheceu que é uma questão para continuar a discutir no próximo ano. Eurogrupo pede orçamento português logo que possível.
O sistema europeu de garantia de depósitos (EDIS) está no topo das prioridades para o primeiro semestre de 2020, porém é ainda um objetivo de "médio prazo", avisa Mário Centeno.
Na segunda vez em que discutiu a concretização do terceiro pilar da união bancária, o Eurogrupo não tinha ainda, até esta hora, fechado acordo para a definição de um roteiro para a abertura da negociação do EDIS ao nível político.
À entrada para a reunião desta quarta-feira, o ministro português das Finanças e líder da instituição informal notou que este "é um processo muito complexo, mas muito importante ao mesmo tempo". "Sabemos que esta é uma matéria de médio prazo", avisou Centeno, que remete para o primeiro semestre do próximo ano a continuação de uma discussão que, afiança, será preciso continuar a "forçar".
Mário Centeno elogiou ainda o contributo que o congénere alemão, Olaf Scholz, levou ao Eurogrupo de novembro, admitindo avançar no seguro comum de depósitos, uma hipótese sempre bloqueada pela oposição germânica.
Apesar da evolução de Berlim, a discussão sobre os passos para concretizar o seguro comum de depósitos enfrenta ainda obstáculos colocados pela Itália, já que Roma rejeita a exigência de Scholz relativa à restrição ao volume de dívida pública que os bancos podem deter.
Por outro lado, a fragilização interna de Olaf Scholz - perdeu a eleição para a liderança do SPD, agora chefiado por dois sociais-democratas críticos da "grande coligação" com a CDU da chanceler - torna a discussão mais difícil, desde logo porque o apoio do ministro alemão ao EDIS não é acompanhado em igual grau, nem com o mesmo entusiasmo, por Angela Merkel.
Eurogrupo quer orçamento português o quanto antes
A instituição liderada por Centeno acompanhou a Comissão Europeia no pedido para que Lisboa apresente, logo que possível, o orçamento para 2020, o qual deve conter medidas para colmatar o risco de desvio das metas fixadas por Bruxelas, em particular o ajustamento estrutural insuficiente.
Quanto aos alertas da Comissão para o desvio dos esboços orçamentais de França e Itália, Centeno não vê "nenhum problema especial com nenhum desses planos".
Na segunda vez em que discutiu a concretização do terceiro pilar da união bancária, o Eurogrupo não tinha ainda, até esta hora, fechado acordo para a definição de um roteiro para a abertura da negociação do EDIS ao nível político.
Mário Centeno elogiou ainda o contributo que o congénere alemão, Olaf Scholz, levou ao Eurogrupo de novembro, admitindo avançar no seguro comum de depósitos, uma hipótese sempre bloqueada pela oposição germânica.
Apesar da evolução de Berlim, a discussão sobre os passos para concretizar o seguro comum de depósitos enfrenta ainda obstáculos colocados pela Itália, já que Roma rejeita a exigência de Scholz relativa à restrição ao volume de dívida pública que os bancos podem deter.
Por outro lado, a fragilização interna de Olaf Scholz - perdeu a eleição para a liderança do SPD, agora chefiado por dois sociais-democratas críticos da "grande coligação" com a CDU da chanceler - torna a discussão mais difícil, desde logo porque o apoio do ministro alemão ao EDIS não é acompanhado em igual grau, nem com o mesmo entusiasmo, por Angela Merkel.
Eurogrupo quer orçamento português o quanto antes
A instituição liderada por Centeno acompanhou a Comissão Europeia no pedido para que Lisboa apresente, logo que possível, o orçamento para 2020, o qual deve conter medidas para colmatar o risco de desvio das metas fixadas por Bruxelas, em particular o ajustamento estrutural insuficiente.
Quanto aos alertas da Comissão para o desvio dos esboços orçamentais de França e Itália, Centeno não vê "nenhum problema especial com nenhum desses planos".