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Espanha não desiste da liderança do Eurogrupo
Luis de Guindos, ministro espanhol das Finanças e Economia, está já a preparar uma segunda ofensiva para tentar ocupar o lugar de Dijsselbloem, escreve o Expansión.
Luis de Guindos, ministro das Finanças e Economia de Espanha, está de regresso ao terreno da diplomacia para tentar ampliar a sua base de apoios, preparando-se para a eventualidade de a presidência do Eurogrupo – órgão que reúne os ministros das Finanças dos países do euro, e cuja liderança perdeu em Julho do ano passado - ficar vaga mais cedo do que o previsto.
Segundo escreve o jornal Expansión, Madrid está já a antecipar a possibilidade de Jeroen Dijsselbloem, o actual presidente do Eurogrupo, ser arredado do posto em Março do próximo ano, altura para a qual estão marcadas eleições nos Países Baixos: caso o seu partido socialista não integre a nova coligação governamental ou o próprio Dijsselbloem não seja reconduzido na liderança do Ministério das Finanças, este perderá o cargo europeu.
Não obstante ter tido apoios de peso, designadamente da Alemanha (e também de Portugal), De Guindos (na foto) perdeu a corrida, e Jeroen Dijsselbloem foi reconduzido na presidência do Eurogrupo em Julho do ano passado por um segundo mandato que, à partida, expira em Dezembro de 2017.