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Eslovénia: “Nós resolveremos o nosso problema sozinhos”

Numa conferência conjunta com o presidente da Comissão Europeia, a líder do Governo da Eslovénia recusou um possível resgate ao país. Durão Barroso mostrou-se confiante na recuperação da economia eslovena e recusou comparações com Chipre.

François Lenoir/Reuters
09 de Abril de 2013 às 19:04
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A primeira-ministra da Eslovénia afirmou que o seu país está “forte e estável” e instou as pessoas a olharem os factos, segundo o "The Guardian". As declarações de Alenka Bratusek foram proferidas depois de um encontro com Durão Barroso, no dia em que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) garantiu que a Eslovénia não necessita de um resgate imediato.

 

Apesar disto, a recém-eleita líder do Governo esloveno, reconheceu que a situação da banca eslovena é actualmente “o problema número um” do país e que precisa de ser resolvido. Porém Alenka Brarusek excluiu um possível resgate externo, afirmando “nós resolveremos o nosso problema sozinhos”.

 

O presidente da Comissão Europeia, por seu turno, reconheceu a exigência da tarefa que a Eslovénia enfrenta, mas mostrou-se confiante em relação ao resultado.

 

Bratusek avisou que a consolidação orçamental das finanças públicas do país pode demorar mais do que o anteriormente previsto, adiantando que 2015, a data mencionada na constituição é “demasiado optimista”. A primeira-ministra justifica que a actual situação económica e o nível do défice tornam esse objectivo mais difícil de cumprir. A chefe do Executivo assegurou, porém, que o equilíbrio orçamental é uma das três prioridades da Eslovénia.

 

Durão Barroso afirmou querer conhecer as medidas que a Eslovénia pretende implementar de forma a encontrar o caminho da recuperação da economia.

 

Na mesma conferência de imprensa, Barroso garantiu que a Comissão Europeia não recebeu “qualquer pedido de assistência financeira” e que “não houve indicação” de que o fizesse.

 

A possibilidade de aplicar na Eslovénia as medidas implementadas em Chipre foi completamente afastada por Durão Barroso, que afirmou ser “abusivo” uma comparação entre os dois países.

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