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“Vamos assegurar o Brexit a 31 de outubro e seguir em frente”, apela Johnson

O primeiro-ministro britânico está concentrado em conseguir realizar o Brexit no dia 31de outubro. Mas é preciso aprovar a legislação. “Estamos a sair da União Europeia, mas seremos sempre europeus”, realçou Johnson, num apelo aos deputados.

Reuters
21 de Outubro de 2019 às 23:15
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O primeiro-ministro britânico apelou esta segunda-feira aos deputados britânicos para que aprovem a legislação necessária para concretizar o Brexit a 31 de outubro e evitar um novo adiamento. Isto porque, segundo Boris Johnson, ninguém quer prolongar por mais tempo esta situação.

 

"Espero que o Parlamento vote para recuperar o controlo", realçou Johnson numa declaração, citado pela Reuters.

 

"A população não quer mais adiamentos, nem os outros líderes europeus, nem eu. Vamos assegurar o Brexit a 31 de outubro e seguir em frente", apelou.

 

Este apelo surge um dia antes de arrancar o debate e as votações da legislação necessária para que, posteriormente, o Parlamento britânico vote o acordo alcançado entre Johnson e Bruxelas.


De realçar que este sábado, o primeiro-ministro tinha o objetivo de ver aprovado no Parlamento o acordo, mas os deputados aprovaram uma emenda que o obrigou a pedir um novo adiamento do Brexit.

 

O Parlamento britânico quer certificar-se que a legislação para implementar o acordo estará aprovada antes do dia 31 de outubro. Caso contrário, a saída naquela data seria quase como se fosse um Brexit desordeiro. E foi este o argumento dado para que fosse pedido mais um adiamento. O Parlamento quer ter tempo para analisar a legislação, composta por 110 páginas.

 

Boris Johnson já deixou claro que não tem qualquer intenção de prolongar a manutenção do Reino Unido na União Europeia por mais tempo – o referendo que ditou o Brexit realizou-se em 2016.

 

O primeiro-ministro tem-se demonstrado otimista com a aprovação do acordo, considerando que tem o número de deputados suficiente para que este seja aprovado no Parlamento.

 

"Negociámos um novo acordo para que pudéssemos sair sem disrupções e fornecendo uma nova rede para uma nova relação baseada no comércio livre e na cooperação", salientou Johnson neste último apelo. "Estamos a sair da União Europeia, mas seremos sempre europeus", realçou.

 

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