Notícia
Só três países da União Europeia têm excedentes comerciais com a China
Alemanha, Finlândia e Irlanda são os únicos três países da União Europeia que conseguem ter excedentes no comércio de bens com o gigante das exportações. A China foi o maior exportador mundial em 2018.
A Alemanha, a Finlândia e a Irlanda foram os únicos três países da União Europeia (UE) a conseguir registar em 2018 um excedente no comércio de bens com a China, mostram os dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat. No ano passado, a China foi o maior exportador do mundo, com 16% da quota de mercado do comércio mundial de bens, à frente da União Europeia, que ficou com uma fatia de 15% do mercado.
No ano passado, o conjunto de países da União Europeia vendeu 210 mil milhões de euros à China. Mas as economias europeias são fortemente alimentadas por produtos chineses: compraram 395 mil milhões de euros em bens, à economia liderada por Xi Jinping. O défice comercial com a China subiu assim para os 185 mil milhões de euros. Desde, pelo menos, 2008 que a União europeia tem uma posição deficitária face à economia chinesa.
Os dados do Eurostat permitem ver que quase todos os países europeus têm um défice no comércio de bens com a China. Destaca-se a Holanda, com um desequilíbrio de 74,1 mil milhões de euros na sua balança face à China, e que é, na União Europeia, o maior importador de produtos chineses em termos absolutos: compra 85,3 mil milhões de euros. Portugal não foge à regra e tem um défice de 1,7 mil milhões de euros.
China é terceiro maior importador
Em 2018 a economia chinesa foi o terceiro maior importador do mundo, tendo comprado 1.632 mil milhões de euros ao exterior, o equivalente a 13% de todas as importações mundiais. Os Estados Unidos destacaram-se como o maior importador mundial, com compras de bens de 2.131 mil milhões de euros (17%), seguidos pela União Europeia, que ficou em segundo lugar, com 15% do mercado (1.857 milhões de euros).
A China vende à UE sobretudo máquinas, automóveis e outros produtos manufaturados. Entre os mais comprados pela UE estão os equipamentos de telecomunicações, máquinas de processamento automático de dados, cadeiras de transporte de bebés, aparelhos e maquinaria elétrica.
Sendo a Alemanha uma potência mundial no mercado automóvel, este é tipo de bens que a UE mais vende à economia chinesa.
No ano passado, o conjunto de países da União Europeia vendeu 210 mil milhões de euros à China. Mas as economias europeias são fortemente alimentadas por produtos chineses: compraram 395 mil milhões de euros em bens, à economia liderada por Xi Jinping. O défice comercial com a China subiu assim para os 185 mil milhões de euros. Desde, pelo menos, 2008 que a União europeia tem uma posição deficitária face à economia chinesa.
China é terceiro maior importador
Em 2018 a economia chinesa foi o terceiro maior importador do mundo, tendo comprado 1.632 mil milhões de euros ao exterior, o equivalente a 13% de todas as importações mundiais. Os Estados Unidos destacaram-se como o maior importador mundial, com compras de bens de 2.131 mil milhões de euros (17%), seguidos pela União Europeia, que ficou em segundo lugar, com 15% do mercado (1.857 milhões de euros).
A China vende à UE sobretudo máquinas, automóveis e outros produtos manufaturados. Entre os mais comprados pela UE estão os equipamentos de telecomunicações, máquinas de processamento automático de dados, cadeiras de transporte de bebés, aparelhos e maquinaria elétrica.
Sendo a Alemanha uma potência mundial no mercado automóvel, este é tipo de bens que a UE mais vende à economia chinesa.