Notícia
Renzi rejeita novo Governo com Conte e agudiza crise política em Itália
As negociações entre o Itália Viva, de Matteo Renzi, e o primeiro-ministro demissionário, Giuseppe Conte, fracassaram. Assim, cabe ao Presidente italiano decidir se nomeia um novo Executivo ou se convoca eleições antecipadas.
02 de Fevereiro de 2021 às 20:20
O líder do Itália Viva e antigo primeiro-ministro, Matteo Renzi, anunciou esta terça-feira que as negociações com vista à formação de um novo Governo novamente liderado pelo primeiro-ministro demissionário, Giuseppe Conte, fracassaram.
As duas partes, com mediação de Roberto Fico, líder da câmara baixa italiana, não conseguiram uma base de entendimento para um novo Governo com Conte à frente.
Renzi disse que não foi possível ultrapassar as diferenças em diversos temas, incluindo a despesa na Saúde, Educação, Justiça e Infraestruturas.
"Tomamos nota das rejeições dos nossos colegas na ex-coligação. Agradecemos a [Roberto] Fico e confiamos no julgamento do chefe de Estado", disse Renzi, citado pela Reuters.
O Presidente italiano, Sergio Mattarella, poderá tentar ainda lançar novas consultas aos partidos para ver se será possível reunir apoios para um governo de tecnocratas, que terá pela frente o desafio da crise da pandemia e o seu impacto na economia.
O Itália Viva já indicou que seria favorável a que o cargo de primeiro-ministro fosse ocupado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.
Caso não seja obtido um apoio suficiente para uma solução governativa, Mattarella terá de empossar um governo de gestão e convocar eleições legislativas até junho.
As duas partes, com mediação de Roberto Fico, líder da câmara baixa italiana, não conseguiram uma base de entendimento para um novo Governo com Conte à frente.
"Tomamos nota das rejeições dos nossos colegas na ex-coligação. Agradecemos a [Roberto] Fico e confiamos no julgamento do chefe de Estado", disse Renzi, citado pela Reuters.
O Presidente italiano, Sergio Mattarella, poderá tentar ainda lançar novas consultas aos partidos para ver se será possível reunir apoios para um governo de tecnocratas, que terá pela frente o desafio da crise da pandemia e o seu impacto na economia.
O Itália Viva já indicou que seria favorável a que o cargo de primeiro-ministro fosse ocupado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.
Caso não seja obtido um apoio suficiente para uma solução governativa, Mattarella terá de empossar um governo de gestão e convocar eleições legislativas até junho.