Notícia
Portugal teve o segundo défice mais baixo da zona euro no terceiro trimestre de 2021
Na zona euro, só a Lituânia registou no terceiro trimestre de 2021 um défice menor do que o português. Luxemburgo e Países Baixos igualaram o valor de Portugal.
Portugal foi um dos Estados-membros da zona euro a reportar um défice orçamental mais baixo, no terceiro trimestre de 2021. A economia nacional registou um desequilíbrio orçamental de 1% do PIB – só a Lituânia reportou um défice menor. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.
Segundo o organismo de estatísticas europeu, o conjunto da zona euro registou um défice de 4%, um desequilíbrio bastante superior ao português. Na União Europeia o défice foi de 3,7% do PIB. A Lituânia foi o país da zona euro a reportar um défice menor (0,9%) e o Luxemburgo e os Países Baixos igualaram a marca portuguesa, ambos com um défice de 1%.
Estes dados estão corrigidos de calendário e de sazonalidade, permitindo perceber como, progressivamente, o profundo desequilíbrio orçamental verificado no segundo trimestre de 2020, quando os efeitos da pandemia de covid-19 se fizeram sentir em força pela primeira vez na economia, tem vindo progressivamente a ser corrigido.
O Eurostat assinala que as melhorias verificadas justificam-se pelo aumento das receitas, reduções das despesas, mas também por uma melhoria no próprio PIB, quando comparado com o trimestre anterior. Ainda assim, o organismo de estatísticas frisa que "os défices continuaram a um valor elevado em comparação com o período pré-pandémico". Tanto a receita como a despesa pública continuaram a estar influenciadas por medidas de política para responder à pandemia.
Olhando para o conjunto da União Europeia, verifica-se que só a Dinamarca registou um excedente orçamental, de 2,7% do PIB. A Suécia teve um défice de 0,4% do PIB, menor do que o português.
Espanha, Malta e Grécia destacam-se como os países com as finanças públicas mais desequilibradas nesse trimestre. A economia grega registou o pior resultado, com um défice de 8,5%, Malta obteve 8,1% e Espanha 7,3% do PIB.
Os números diferem dos publicados pelo Instituto Nacional de Estatística na medida em que, segundo o reporte do Eurostat, resultam da combinação de estimativas feitas também pelo organismo europeu.
Segundo o organismo de estatísticas europeu, o conjunto da zona euro registou um défice de 4%, um desequilíbrio bastante superior ao português. Na União Europeia o défice foi de 3,7% do PIB. A Lituânia foi o país da zona euro a reportar um défice menor (0,9%) e o Luxemburgo e os Países Baixos igualaram a marca portuguesa, ambos com um défice de 1%.
O Eurostat assinala que as melhorias verificadas justificam-se pelo aumento das receitas, reduções das despesas, mas também por uma melhoria no próprio PIB, quando comparado com o trimestre anterior. Ainda assim, o organismo de estatísticas frisa que "os défices continuaram a um valor elevado em comparação com o período pré-pandémico". Tanto a receita como a despesa pública continuaram a estar influenciadas por medidas de política para responder à pandemia.
Olhando para o conjunto da União Europeia, verifica-se que só a Dinamarca registou um excedente orçamental, de 2,7% do PIB. A Suécia teve um défice de 0,4% do PIB, menor do que o português.
Espanha, Malta e Grécia destacam-se como os países com as finanças públicas mais desequilibradas nesse trimestre. A economia grega registou o pior resultado, com um défice de 8,5%, Malta obteve 8,1% e Espanha 7,3% do PIB.
Os números diferem dos publicados pelo Instituto Nacional de Estatística na medida em que, segundo o reporte do Eurostat, resultam da combinação de estimativas feitas também pelo organismo europeu.