Notícia
Le Pen apresenta-se como "a candidata do povo" face aos partidos "do dinheiro"
A candidata da extrema-direita às presidenciais francesas, Marine Le Pen, apresentou-se este domingo, 5 de Fevereiro,como a "candidata do povo", que vai "pôr a França primeiro", num discurso em Lyon (centro-leste) de lançamento da sua campanha.
05 de Fevereiro de 2017 às 17:01
França está ameaçada por "dois totalitarismos", disse, evocando a globalização económica e o fundamentalismo islâmico, e ela quer "uma França que não deva nada a ninguém".
Se for eleita, prometeu, vai "revitalizar o sentimento nacional", tirar França do euro e da União Europeia, sair da NATO, conter a imigração, especialmente de muçulmanos, "erradicar o terrorismo", ter "tolerância zero" com a delinquência e acabar com as segundas oportunidades para os "potenciais terroristas" estrangeiros, que serão expulsos.
A líder da Frente Nacional está em boa posição na corrida presidencial quando faltam menos de três meses para a primeira volta, sobretudo desde que o seu principal adversário, o candidato da direita, François Fillon, enfrenta acusações de ter criado empregos fictícios para a mulher e dois filhos, caindo nas sondagens em benefício de Le Pen e do candidato socialista Emmanuel Macron.
Le Pen foi alvo de acusações semelhantes, relativamente ao desvio de fundos destinados ao pagamento de assessores enquanto eurodeputada que terá usado para pagar a membros do seu partido, que nega.
"Vocês compreenderam, a actualidade recente trouxe uma demonstração cabal. Contra a direita do dinheiro, a esquerda do dinheiro, eu sou a candidata da França do povo", disse às cerca de 3.000 pessoas que assistiram ao comício, um dia depois de ter apresentado o seu manifesto, de 144 páginas.
"Depois de décadas de erros e de cobardia, falsas alternâncias, de negação, de deixar andar, estamos numa encruzilhada", prosseguiu.
"Eu defendo os limites estruturais da nossa sociedade" face a outros "dirigentes que escolheram a globalização desregulada" e a "imigração em massa", disse.
O seu "número dois" no partido, Florian Philippot, aludiu numa intervenção anterior ao voto britânico pelo 'Brexit' e à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos como "um acordar dos povos": "As pessoas vêem o 'Brexit', vêem Trump, e dizem a si próprias: vale a pena votar", disse.
Marine Le Pen, 48 anos, está à frente nas sondagens para a primeira volta, a 23 de Abril, mas surge derrotada na segunda, a 7 de Maio.
Le Pen lidera a Frente Nacional desde 2011 e nas eleições presidenciais de 2012 ficou em terceiro lugar, com 17,9% dos votos.
Se for eleita, prometeu, vai "revitalizar o sentimento nacional", tirar França do euro e da União Europeia, sair da NATO, conter a imigração, especialmente de muçulmanos, "erradicar o terrorismo", ter "tolerância zero" com a delinquência e acabar com as segundas oportunidades para os "potenciais terroristas" estrangeiros, que serão expulsos.
Le Pen foi alvo de acusações semelhantes, relativamente ao desvio de fundos destinados ao pagamento de assessores enquanto eurodeputada que terá usado para pagar a membros do seu partido, que nega.
"Vocês compreenderam, a actualidade recente trouxe uma demonstração cabal. Contra a direita do dinheiro, a esquerda do dinheiro, eu sou a candidata da França do povo", disse às cerca de 3.000 pessoas que assistiram ao comício, um dia depois de ter apresentado o seu manifesto, de 144 páginas.
"Depois de décadas de erros e de cobardia, falsas alternâncias, de negação, de deixar andar, estamos numa encruzilhada", prosseguiu.
"Eu defendo os limites estruturais da nossa sociedade" face a outros "dirigentes que escolheram a globalização desregulada" e a "imigração em massa", disse.
O seu "número dois" no partido, Florian Philippot, aludiu numa intervenção anterior ao voto britânico pelo 'Brexit' e à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos como "um acordar dos povos": "As pessoas vêem o 'Brexit', vêem Trump, e dizem a si próprias: vale a pena votar", disse.
Marine Le Pen, 48 anos, está à frente nas sondagens para a primeira volta, a 23 de Abril, mas surge derrotada na segunda, a 7 de Maio.
Le Pen lidera a Frente Nacional desde 2011 e nas eleições presidenciais de 2012 ficou em terceiro lugar, com 17,9% dos votos.