Notícia
Lagarde diz que rácio subvenções-empréstimos do acordo da UE “podia ter sido melhor”
A presidente do BCE fala em termos elogiosos sobre o acordo alcançado para o plano de recuperação da UE, contudo considera que o equilíbrio entre subvenções e empréstimos “podia ter sido melhor”, com maior peso dos apoios a fundo perdido.
Christine Lagarde vê como positivo o acordo fechado pelos líderes de governo e chefes de Estado para um plano de recuperação da União Europeia, contudo considera que o equilíbrio alcançado entre subvenções e empréstimos "podia ter sido melhor". Em entrevista ao Washington Post, a presidente do Banco Central Europeu faz questão de dizer, porém, que o acordo para a criação de um Fundo de Recuperação no valor de 750 mil milhões de euros representa um "projeto muito ambicioso".
"É claramente uma demonstração de solidariedade", diz a francesa realçando que a maior fatia daquele dinheiro se destina a apoiar os países mais atingidos pela pandemia.
O chamado Próxima Geração UE divide-se em 390 mil milhões de euros a distribuir a fundo perdido e 360 a título de empréstimos, um rácio que compara com as propostas iniciais da Comissão Europeia e do líder do Conselho Europeu que consistiam em 500 mil milhões de euros de subvenções e 250 mil milhões via a concessão de créditos em condições favoráveis.
Para Lagarde, o compromisso alcançado de modo a superar as objeções dos países frugais, que partiram para a negociação rejeitando a possibilidade de serem alocados apoios a fundo perdido, não deixar de ser um "bom equilíbrio".
Seja como for, a antiga líder do Fundo Monetário Internacional considera que a UE deu um passo histórico na medida em que, "pela primeira vez, embora de forma temporária para lidar com a atual situação de emergência, os 27 Estados-membros que integram a UE decidiram contrair dívida conjunta de modo a apoiar os Estados.membros mais afetados pela covid-19".
"É claramente uma demonstração de solidariedade", diz a francesa realçando que a maior fatia daquele dinheiro se destina a apoiar os países mais atingidos pela pandemia.
Para Lagarde, o compromisso alcançado de modo a superar as objeções dos países frugais, que partiram para a negociação rejeitando a possibilidade de serem alocados apoios a fundo perdido, não deixar de ser um "bom equilíbrio".
Seja como for, a antiga líder do Fundo Monetário Internacional considera que a UE deu um passo histórico na medida em que, "pela primeira vez, embora de forma temporária para lidar com a atual situação de emergência, os 27 Estados-membros que integram a UE decidiram contrair dívida conjunta de modo a apoiar os Estados.membros mais afetados pela covid-19".