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Exportações de Zona Euro sobem 10% em setembro, mas excedente comercial diminui
Excedente da balança comercial dos países da moeda única encolheu para 7,3 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
As exportações de bens da Zona Euro para o resto do mundo cresceram 10% em setembro, em termos anuais homólogos, para 209,3 mil milhões de euros, enquanto as importações aumentaram 21,6% para 202 mil milhões de euros, informou, esta segunda-feira, o Eurostat.
Como consequência, a Zona Euro reportou um excedente comercial de 7,3 mil milhões de euros, um valor significativamente abaixo dos 24,1 mil milhões de euros de setembro de 2020.
Na UE, o excedente da balança comercial com o resto do mundo sofreu um tombo maior, passando de 23,7 mil milhões de euros em setembro de 2020 para 500 milhões de euros em setembro de 2021, com as exportações a subirem 9,4% (para 186,9 mil milhões de euros) e as importações a crescerem 26,5% (para 186,4 mil milhões de euros).
Praticamente todos Estados-membros da UE (com dados disponíveis) viram as vendas para fora do bloco aumentar, à exceção da Eslováquia (-26,3%), Dinamarca (-2,2%), República Checa (-0,5%) e Chipre (-0,4%). As principais subidas foram registadas na Grécia (+59,7%), Roménia (26,2%) e Finlândia (+25,7%), com Portugal a figurar a meio da tabela.
Já do lado das importações de fora do bloco não houve exceções, com todos os países a registarem crescimentos em termos anuais homólogos, com a Eslovénia (+81,5%), Lituânia (+74,3%) e Grécia (+73%) à cabeça e Portugal a ocupar a oitava posição na tabela, de acordo com o gabinete de estatísticas europeu.
No cômputo dos primeiros nove meses do ano, a Zona Euro também vendeu mais do que comprou ao resto do mundo. Entre janeiro e setembro, foram exportados bens avaliados em 1,77 biliões de euros (+14,7% em termos homólogos) e importados produtos avaliados em 1,64 biliões de euros (+17,7%), colocando o excedente comercial nos 131,9 mil milhões de euros, contra 151,2 mil milhões apurados nos primeiros nove meses do ano passado.
Estados Unidos, Reino Unido e China são os três principais destinos das exportações para fora da UE. Já no lado das importações a Rússia surge no terceiro lugar do pódio, à frente do Reino Unido.