As autoridades belgas revelaram este domingo, 15 de Novembro, que dois dos terroristas responsáveis pelos ataques em Paris na última sexta-feira tinham nacionalidade francesa e viviam na Bélgica.

As autoridades realizaram já várias buscas e fizeram, pelo menos, sete detenções em Bruxelas, segundo a imprensa internacional.

A Procuradoria Federal belga revelou em comunicado, citado pela Lusa que os dois homens em questão "morreram no local" dos ataques. Além disso, foi ainda divulgado que "dois automóveis com matrícula belga", encontrados pela polícia francesa em Paris, foram alugados "no início da semana na região de Bruxelas".

A agência France-Press revela que há três irmãos envolvidos nos ataques, adiantando que um deles está em fuga.

Já o New York Times noticia que o primeiro atacante identificado,  Ismael Omar Mostefai, que é francês, filho de pai argelino, será luso-descendente, uma vez que a mãe é portuguesa. 

O Estado Islâmico reivindicou os ataques que provocaram 129 mortos e 352 feridos, 99 em estado grave, de acordo com o último balanço realizado pelas autoridades franceses e cujos números ainda são provisórios. Entre as vítimas mortais há dois portugueses.

Os ataques foram realizados em seis locais diferentes, em Paris, tendo já o presidente da França, François Hollande considerado "um acto de guerra", pedindo "unidade e sangue-frio" aos franceses.

Entretanto França pediu para que os ministros do Interior da União Europeia se reunissem de emergência devido aos acontecimentos, o que foi acedido. A reunião entre os responsáveis europeus para reforçar a luta antiterrorista foi este domingo convocada para sexta-feira, 20 de Novembro, pela presidência luxemburguesa da UE.