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Dividida, Croácia procura cooperação na Europa
Dez anos depois, a Croácia faz finalmente parte da União Europeia. A espera, desde o pedido de adesão, foi longa e muita coisa mudou, nomeadamente o ambiente social e económico, e também o entusiasmo dos croatas. Mas o presidente e o governo do país fazem questão de frisar as vantagens da adesão.
Marlene Carriço
marlenecarrico@negocios.pt
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Manuel Esteves
mesteves@negocios.pt
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Nuno Aguiar
naguiar@negocios.pt
01 de Julho de 2013 às 07:00
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Dez anos depois, a Croácia faz finalmente parte da União Europeia. A espera, desde o pedido de adesão, foi longa e muita coisa mudou, nomeadamente o ambiente social e económico, e também o entusiasmo dos croatas. Mas o presidente e o governo do país fazem questão de frisar as vantagens da adesão.
"As memórias recentes dos conflitos armados nas nossas fronteiras tornam-nos particularmente sensíveis ao ideal fundador da União Europeia da paz através da cooperação económica e política entre os países vizinhos", escreveu Ivo Josipovic, num artigo publicado no "Wall Street Journal".
Van Rompuy falou também nas responsabilidades e nas novas oportunidades para o país. Oportunidades que os croatas – castigados pelo desemprego e recessão – têm mais dificuldade em visualizar. Os empresários consideram que só as grandes empresas irão lucrar com esta mudança, pois a concorrência vai aumentar. O próprio conselheiro financeiro do presidente já disse que nos primeiros dois anos as exportações baixarão, assim como o PIB. Ivo Josipovic diz que a adesão ao Euro é o "próximo passo lógico".
Mais um país em crise na UE
Dez anos depois do pedido de adesão, a Croácia entra hoje na União Europeia. A realidade económica e social é outra. Não só na Croácia como na própria UE. Os próblemas são idênticos: taxas de desemprego a subir, assim como a dívida. Investimento e produto interno bruto a retraírem.
