Notícia
Bruxelas quer destinar pelo menos 22 mil milhões a apoio ao emprego jovem
A Comissão Europeia propôs esta quarta-feira um pacote de apoio ao emprego jovem, num montante de pelo menos 22 mil milhões de euros, para "ajudar a próxima geração de europeus" a ultrapassar as dificuldades de acesso ao mercado de trabalho.
01 de Julho de 2020 às 12:17
Apontando que a pandemia da covid-19 "veio pôr em evidência o quão difícil é para muitos jovens entrar no mercado de trabalho" e alertando para o aumento do desemprego jovem devido ao coronavírus, o executivo comunitário indica que as suas propostas de Fundo de Recuperação e do orçamento plurianual da UE para 2021-2027 "já contemplam oportunidades de financiamento significativas para o emprego jovem", mas propõe que se vá ainda mais longe, através do pacote hoje apresentado.
Este pacote, aponta Bruxelas, articula-se em torno de quatro vertentes que, em conjunto, representam "uma ponte para o emprego" da próxima geração: um reforço da iniciativa "Garantia Jovem", a modernização dos sistemas de ensino e formação profissionais, um novo impulso aos programas de aprendizagem, e incentivos ao arranque de novas empresas no curto prazo e, a médio prazo, ao reforço das capacidades, das redes de jovens empresários e dos centros de formação interempresas.
Relativamente à "Garantia Jovem", iniciativa criada em 2012 que, segundo dados da Comissão, "construiu pontes para o mercado de trabalho para cerca de 24 milhões de jovens", Bruxelas propõe alargar o alcance deste instrumento "aos jovens vulneráveis em toda a UE, abrangendo agora as pessoas com idades compreendidas entre 15 e 29 anos".
Esta proposta da Comissão surge num contexto de novo aumento do desemprego jovem, causado pela pandemia da covid-19, que Bruxelas receia que seja "maciço".
"No rescaldo da crise financeira mundial de 2008, o desemprego dos jovens aumentou de 16%, em 2008, para um nível recorde de 24,4%, em 2013. Estes valores cairiam desde então, e atingiriam mínimos históricos de 14,9% mesmo antes da pandemia [...] Os dados mais recentes mostram que, em abril de 2020, a taxa de desemprego dos jovens era de 15,4% em toda a UE. Muitos temem que estejamos na iminência de um aumento maciço", assume a Comissão.
"Hoje, mais do que nunca, é importante ajudarmos a próxima geração de europeus a prosperar e a progredir na carreira profissional, especialmente nestes tempos de crise. Estamos a propor caminhos claros e específicos para os nossos jovens obterem as oportunidades profissionais que merecem", comentou o vice-presidente executivo Valdis Dombrovskis.
Este pacote, aponta Bruxelas, articula-se em torno de quatro vertentes que, em conjunto, representam "uma ponte para o emprego" da próxima geração: um reforço da iniciativa "Garantia Jovem", a modernização dos sistemas de ensino e formação profissionais, um novo impulso aos programas de aprendizagem, e incentivos ao arranque de novas empresas no curto prazo e, a médio prazo, ao reforço das capacidades, das redes de jovens empresários e dos centros de formação interempresas.
Esta proposta da Comissão surge num contexto de novo aumento do desemprego jovem, causado pela pandemia da covid-19, que Bruxelas receia que seja "maciço".
"No rescaldo da crise financeira mundial de 2008, o desemprego dos jovens aumentou de 16%, em 2008, para um nível recorde de 24,4%, em 2013. Estes valores cairiam desde então, e atingiriam mínimos históricos de 14,9% mesmo antes da pandemia [...] Os dados mais recentes mostram que, em abril de 2020, a taxa de desemprego dos jovens era de 15,4% em toda a UE. Muitos temem que estejamos na iminência de um aumento maciço", assume a Comissão.
"Hoje, mais do que nunca, é importante ajudarmos a próxima geração de europeus a prosperar e a progredir na carreira profissional, especialmente nestes tempos de crise. Estamos a propor caminhos claros e específicos para os nossos jovens obterem as oportunidades profissionais que merecem", comentou o vice-presidente executivo Valdis Dombrovskis.